Glossário de Termos e Expressões Budistas

O presente glossário atualizado, com mais de 2.000 verbetes foi compilado de diversas fontes disponíveis na Internet, e de livros sobre Budismo

[Sk]: do Sânscrito; [Jp]: do Japonês; [Lt]: do Latim; [Ch] do Chinês,  [Tib] do Tibetano.

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 S - Glossário de Termos Budistas  –  www.shinrangakuto.com.br

Sabedoria (jap. Tie) (sânsc. Prajña, ou pañña)
É a capacidade mental de poder enxergar os fenômenos e os elementos ao seu redor na sua totalidade. No Budismo Mahayana, seria uma das seis práticas (sânsc. paramitas) que o boshisatva tem de cumprir para chegar a iluminação. As outras cinco seriam: doação (sânsc. dana), conduta ética (sânsc. sila), paciência (sânsc. ksanti), esforço (sânsc. virya) e concentração (sânsc. dhyana).

sacca veracidade

 sacca: verdade, honestidade. As Quatro Nobres Verdades (ariya-saccasão o resumo mais sintético de todos os ensinamentos do Buda. Elas são a verdade do sofrimento (dukkha), da origem (tanha) do sofrimento, da cessação (nibbanado sofrimento e do caminho (maggaque conduz à cessação do sofrimento.[Mais]

saddha: convicção, fé confiança, apreço. É dito que um Budista tem fé se “ele acredita na iluminação do Buda” (MN 53); ou nas três jóias (tiratana), através da toma de refúgio (tisarana) nelas. A sua fé no entanto deve ser “equilibrada e fundamentada no entendimento” e ele deve investigar e testar o objeto da sua fé (MN 47). A fé no Budismo não está em conflito com o espírito inquisitivo e a “dúvida com respeito a coisas duvidosas” é admitida e a sua investigação é encorajada. A “faculdade da fé” (saddhindriya) deve ser equilibrada com a da sabedoria. É dito que: “Um bhikkhu que tem entendimento estabelece a sua fé de acordo com esse entendimento.” Através do entendimento e sabedoria, a fé se transforma em certeza interior e firme convicção baseada na própria experiência pessoal. A fé é chamada de a semente de todos os estados benéficos porque ela inspira a mente com confiança e determinação para iniciar a travessia da torrente do samsara. A fé inabalável é alcançada com o estágio de ‘entrar na correnteza’ (sotapannano qual o grilhão da dúvida é erradicado.[Mais]

SADDHARMA-PUNDARIKA SUTRA (jap. MYOHÔ-RENGE-KYÔ) – Discurso do Lótus do Dharma Maravilhoso; texto do buddhismo MAHAYANA, de central importância para as escolas TENDAI e NICHIREN.

SADHANA (sânsc.) – texto que descreve uma liturgia, especialmente utilizado no buddhismo VAJRAYANA.

sadhu: (exclamação) "isso é bom"; uma expressão que demonstra apreciação ou concordância.

SADŌ / TYADŌ Arte da Cerimônia de Chá

SAGARI FUJI Emblema do Jodo Shinshu Hongwanji-ha (Honpa Hongwanji)

sagga: paraíso, reino divino. A morada dos devas. Se diz que o renascimento no paraíso é uma das recompensas para a prática da generosidade (veja danae virtude (veja sila). Porém, como todos os estágios no samsara, o renascimento no paraíso é temporário. Veja também sugati.[Mais]

Saha[Sk.] Saha significa literalmente persistência, paciência; designação do mundo em que vivemos , no qual as pessoas passam por diversas e constantes aflições e sofrimentos. veja SAMSARA.

Saichi (1850-1932) , O myokonin, afirmou: ′′ No Outro Poder, não há poder próprio e nem outro poder. Outras Energias estão em todo o lado. Namu-amida-butsu."

SAICHÔ – monge japonês (767-822) que fundou a escola TENDAI com base nos ensinamentos da escola chinesa T’IEN-T’AI e elementos das escolas HUA-YEN e MI-TSUNG.

sai-dō (斎 堂) - o refeitório de um templo ou mosteiro Zen. Veja também jiki-dō .

saisen-bako (賽 銭 箱) - uma caixa que coleta as oferendas ( saisen ) dos adoradores, geralmente situada em frente a um objeto de adoração ou a um salão de templos e santuários .

sakadagami: ‘que retorna uma vez’. Uma pessoa que abandonou os primeiros três grilhões que aprisionam a mente ao ciclo de renascimentos (veja samyojana), enfraqueceu os grilhões do desejo sensual e da má vontade, e que após a morte está destinado a renascer neste mundo somente uma vez mais.

sakkaya: grupo existente. Em geral esta palavra é interpretada como ‘identidade’, mas de acordo com os comentários ela corresponde a sat-kaya, corpo ou grupo existente. Nos suttas é tomada como um nome para os cinco agregados da existência (khandhas).

sakkaya-ditthi: crença na identidade, idéia da existência de um eu. A idéia que erroneamente identifica qualquer um dos khandha como um "eu"; o primeiro dos dez grilhões (samyojana). O abandono de sakkaya-ditthi é uma das marcas do nível de ‘entrar na correnteza’ (veja sotapanna). Existem 20 tipos de idéias da existência de um eu, que são obtidos ao aplicar os 4 tipos de crença aos 5 khandha. Os quatro tipos de crença são: considerar a forma como sendo o eu; considerar o eu como possuído de forma material;  considerar a forma material como estando no eu; considerar o eu como estando na forma material. O mesmo com as sensações, percepções, formações mentais e consciência.[Mais]

Sakura - flores de cerejeira

SAKYA [-PA] (tib. SA SKYA [PA]) – escola VAJRAYANA tibetana responsável pela transmissão dos ensinamentos LAMDRE.

sakyamuni: "sábio dos Sakyas"; um epíteto para o Buda.

sakya-putta: filho do Sakya. Um epíteto para os monges Budistas, tendo sido o Buda um nativo de Sakya.

salekha-dhamma: tópicos para obliteração (obliterando as contaminações) – ter poucos desejos, estar satisfeito com o que tem, isolamento, não se envolver com companhias, energia, virtude (veja sila), concentração, sabedoria, libertação, e o conhecimento e visão da libertação.[Mais]

SalvaçãoVer ‘Iluminação’ e ‘Shinjin’.

SAMADHI (sânsc.; jap. ZANMAI) – Um estado mental de concentração e foco de pensamento em um objeto; também um estado mental transcendente e de transe obtido através da prática constante da concentração. Absorção meditativa . Um estado de meditação profunda. Concentração, meditação; estado mental não-dualista, calmo e concentrado; uma das seis PARAMITAS.

samadhi: concentração, tranqüilidade, calma, aquietação; a prática de aquietar a mente. É um dos sete fatores da iluminação (bojjhanga). A Concentração Correta (samma-samadhi) que é o último elo do Nobre Caminho Óctuplo (maggaé definida como as quatro absorções mentais (jhana). Em um sentido mais amplo, também compreende estados de concentração mais débeis e está associada a todos os estados de consciência com kamma benéfico (kusala). A concentração incorreta (miccha-samadhi) é a concentração associada com todos os estados de consciência com kamma prejudicial (akusala).[Mais] [Mais]

samana: contemplativo. Em termos literais, uma pessoa que abandona as obrigações convencionais da vida social de forma a encontrar uma forma de vida "em sintonia" (sama) com o estilo da natureza.

samanera (samaneri): em termos literais um samana pequeno; um monge (monja) noviço que observa dez preceitos e que é um candidato para admissão na ordem dos bhikkhus (bhikkhunis). Veja pabbajja.

samanera/shramanera Um monge noviço do sexo masculino, que, após um ano ou até a idade madura de 20 anos, será considerado para a ordenação superior de Bhikkhu

SAMANTABHADRA (sânsc.; chin. PU-HSIAN; jap. FUGEN; tib. KÜNTUZANGPO/ KUN TU BZAN PO) – No buddhismo MAHAYANA, o BODHISATTVA das oferendas supremas e protetor dos professores do DHARMA; na escola NYINGMA do buddhismo VAJRAYANA tibetano, o buddha primordial (ADI-BUDDHA), que representa o DHARMAKAYA. Um grande bodisatva que representa o princípio último, a meditação e a prática de todos os budas; representado frequentemente montado em um elefante branco. Ao seguir as suas virtudes aquele que nasce na Terra Pura é capaz de retornar a este mundo samsárico para salvar os outros.

samatha Estabilização mental; meditação de tranquilidade. Um estado de calma concentrada. Distinto de vipassanā

sambhavesin: (um ser) buscando por um lugar para renascer.

SAMBHOGAKAYA (sânsc.; tib. LONGCHÖPEKU/ LONGS SPYOD PA’I SKU) – “Corpo-de-Recompensa”; o corpo de um buda recebido como o resultado de suas supremas práticas meritórias; um dos três corpos de um buda.veja TRIKAYA.

sammati: realidade convencional; convenção; verdade relativa; suposição; qualquer coisa criada pela mente.

sampajañña: plena consciência; clara compreensão. Também poder ser interpretado como introspecção – o contínuo exame minucioso dos fenômenos mentais e corporais. Os suttas identificam três tipos de aplicacão da plena consciência. (1) Como um dos componentes para a prática da meditação satipatthana significa a qualidade mental do conhecimento, saber com clareza (MN 10); (2) Plena consciência ao caminhar, olhar, movimentar-se, comer, etc. ( SN XLVII.2); (3) As sensações, percepções e objetos mentais são compreendidos quando surgem, compreendidos enquanto estão presentes, compreendidos quando desaparecem ( SN XLVII.35). Os comentários analisam quatro tipos de plena consciência: (1) do propósito, discernir um propósito benéfico na ação intencionada; (2) da adequação dos meios utilizados, discernir que os meios utilizados para alcançar os objetivos são adequados; (3) do domínio, não abandonar o objeto da meditação durante a rotina diária; (4) como não delusão, discernir que as próprias ações são processos condicionados desprovidos de um eu substancial.  Veja sati.

Samsara (sânsc. e pali; chin. chin. LUN-HUI; jap. RINNEN; tib. ‘KHOR BA/ KHOR WA) – existência cíclica, na qual todos os seres estão sujeitos a constantes renascimentos e sofrimentos. Vida cotidiana. O ciclo contínuo de nascimento, doença, velhice e morte que pode ser transcendido seguindo o Caminho Óctuplo e os ensinamentos budistas. No budismo, é uma série ininterrupta de mutações a que a vida é submetida, espécie de ronda infernal de que o indivíduo só se liberta quando alcança o nirvana. samsara: transmigração e perambulação; o ciclo de morte e renascimento. Veja vatta.[Mais] É um conceito básico da religião budista e a meta máxima da prática espiritual dos seus seguidores. Os budistas também acreditam que quando uma pessoa chega ao fim do samsara – existência cíclica de renascimentos e sofrimentos a que todos os seres estão sujeitos – ela alcança o nirvana. O ciclo de nascimento e morte no qual os seres estão enredados como resultado do próprio carma; aflições e angústias sucessivas; o surgir e o desvanecer da sensação de um ‘eu’ autônomo e permanente; o estado de transmigração; o budismo visa libertar os seres deste estado e levá-los ao nirvana. A roda do Samsara engloba seis caminhos diferentes, definidos a partir do karma. Porém, por mais que se alcance uma existência abençoada, o sofrimento ainda é inevitável: mesmo os seres mais iluminados ainda estão sujeitos aos males do mundo, e à reencarnação. Apenas a iluminação quebra o ciclo.

Como se libertar? Apesar de difícil, a solução para sair de Samsara é bastante simples: a libertação só é possível através da tomada de consciência espiritual e superação da condição de trevas, onde somos tapeados pela materialidade e a ilusão que ela cria.

SAMSKHARA (sânc.; paliSAMKHARA) – coisas e estados condicionados.

samu (jap.) Serviço ou Trabalho, concebido como parte do treinamento Zen

SAMUDAYA (sânsc.) – causa; uma das QUATRO VERDADES NOBRES.

Samudaya: Surgindo; origem (do sofrimento). A segunda nobre verdade .

samvega: a opressiva sensação de choque, e a emoção, que surgem ao se dar conta da futilidade e falta de sentido da vida da forma como ela é normalmente vivida; uma sensação de culpa pela própria complacência e tolice em ter se permitido viver de maneira tão cega; e um senso de urgência em encontrar uma saída desse ciclo sem sentido.[Mais]

samvrti Convencional, em oposição ao absoluto, verdade ou realidade; Veja também paramartha

SAMYAK-SAMBUDDHA (sânsc.; paliSAMMA-SAMBUDDHA) – completamente iluminado.

samyojana (sanyojana): grilhões que aprisionam a mente ao ciclo de renascimentos (veja vatta) – idéia da existência de um eu (identidade) (sakkaya-ditthi), dúvida (vicikiccha), apego a preceitos e rituais (silabbata-paramasa); desejo sensual (kama-raga), má vontade (vyapada); desejo pela forma (rupa-raga), desejo pelos fenômenos sem forma (arupa-raga), presunção (mana), inquietação (uddhacca), e ignorância (avijja). Os cinco primeiros grilhões são também chamados grilhões inferiores porque levam ao renascimento no reino da esfera sensual.[Mais]

SAMYUTTA-NIKYA (pali) – Coleção Agrupada; uma das seções do SUTTA PITAKA.

SANBÔ (jap.) – veja TRIRATNA.

SAN-CHIEH-CHIAO (chin.) – Escola dos Três Estágios; escola chinesa dos períodos Sui (584-618) e Tang (618-907).

Sandan (Jap.) Louvor é um dos Cinco Portais do Pensamento (Jap. Gonenmon).

Sandankuyou shogyo: prática das “Cinco ações corretas” (Goshogyo), Elogiar o Buda Amida e fazer oferendas. Parte do OTSUTOME = a prática diária do budista

sanditthiko: óbvio; aparente imediatamente; visível no aqui e agora. Um epíteto para o Dhamma.

sandō (参 道) - a abordagem que leva de um torii a um santuário . O termo também é usado às vezes em templos budistas.

SANDÔKAI (jap.) – veja T’SANG-T’UNG-CH’I.

SANGHA ou sanga (sânsc. e pali; jap. SÔ; tib. GEDÜN/ DGE ‘DUN) – comunidade buddhista, formado pelos monges, monjas, noviços, noviças, leigos e leigas que que tomaram o Tríplice Refúgio e seguem os ensinamentos de Buddha (Buda). Sangha é uma palavra em páli ou sânscrito que pode ser traduzida aproximadamente como "associação", "assembléia" ou "comunidade" com um objetivo, visão ou propósito comuns, "ordem religiosa". Freqüentemente usado para a ordem de bikkhus e bhikkunis em países Theravada. Nos países Mahayana , a Sangha inclui devotos leigos e sacerdotes, por exemplo, no Japão. Uma das Três Joias (TRIRATNA)

sangha: no nível convencional (sammati), este termo denota a comunidade de monges e monjas Budistas; no nível ideal (ariya), denota aqueles discípulos do Buda, leigos ou ordenados, que alcançaram pelo menos o nível de ‘entrar na correnteza’ (veja sotapanna), o primeiro dos caminhos transcendentes (veja ariya-pugala) culminando em nibbana. Recentemente, particularmente no Ocidente, o termo "sangha" tem sido popularmente adaptado para comunicar o sentido mais amplo da "comunidade de discípulos do caminho Budista", embora essa utilização não tenha suporte no Cânone em Pali. O termo "parisa" pode ser mais adequado para esse significado muito mais amplo.[Mais]

sangō (山 号) - o chamado "nome da montanha" de um templo, sempre terminando em "monte" (山). Leia -zan (por exemplo, "Tōei zan Kan'ei-ji Endon'in") ou -san . Os outros dois são, na ordem, o jigo e o ingō. O uso do sangō entrou na moda após a chegada do Zen Budismo ao Japão, portanto, nem todos os templos têm um.
Os templos budistas ou mosteiros budistas, juntamente com os santuários xintoístas, são considerados entre os edifícios religiosos mais numerosos, famosos e importantes do Japão. Os xogunatos ou líderes do Japão tornaram uma prioridade atualizar e reconstruir templos budistas desde o período de Momoyama. A palavra japonesa para um mosteiro budista é tera (寺) e o mesmo kanji também tem a pronúncia ji , de modo que os nomes de templo freqüentemente terminam em -dera ou -ji . Outra desinência, -in (院) , é normalmente usada para se referir a templos menores. Templos famosos como Kiyomizu-dera, Enryaku-ji e Kōtoku-in são templos que usam o padrão de nomenclatura descrito.

SANGYE (tib. SANGS RGYAS) – veja BUDDHA.

san-in-jigō (山 院 寺 号) - o nome completo de um templo.
sanmon * (三門 ou 山門) - o portão em frente ao butsuden . [1] O nome é abreviação de Sangedatsumon (三 解脱 門) , lit. Portão das três libertações . [1] Suas três aberturas ( kūmon (空 門) , musōmon (無 相 門) e muganmon (無 願 門) ) simbolizam os três portões para a iluminação. [1] Entrando, pode-se libertar-se de três paixões (貪ton , ou ganância, 瞋shin , ou ódio, e 癡chi, ou "tolice"). Veja também mon . Seu tamanho depende da classificação do templo.

sanjin - As ” Três Mentes ” ( sanjin ) conforme estabelecido no Sutra da Contemplação são:
1 . a mente sincera ( shijoshin )
2 . a mente profunda ( Jinshin ), sendo
     a) a profunda convicção do que é pecaminoso e iludido ( shinki )
     b) a fé profunda que Buda Amida pode e irá ainda estender seu poder salvífico ( shinpo )
3 . a mente que transfere todo o mérito [ para o nascimento na Terra Pura ] e resolve nascer lá ( ekohotsuganshin ).

Sankhara: Formação mental / cármica . O quarto dos cinco Khandhas .

sankhara: formação, composto, criação, fabricação – as forças e fatores que criam as coisas (física ou mental), o processo de criação, e as coisas que são criadas como resultado. Nesse sentido também pode ser interpretado como a dualidade sujeito/objeto. Sankhara pode se referir a qualquer coisa formada ou criada por condições, ou, mais especificamente, formações mentais, como um dos cinco khandhas[Mais]

SAN-LUN (chin.; jap. SANRON) – Escola dos Três Tratados; escola chinesa derivada da filosofia indiana MADHYAMIKA.

sanmon (三門 ou 山門) - o portão em frente ao butsuden . O nome é abreviação de Sangedatsumon (三 解脱 門) , lit. Portão das três libertações . Suas três aberturas ( kūmon (空 門) , musōmon (無 相 門) e muganmon (無 願 門) ) simbolizam os três portões para a iluminação. Entrando, pode-se libertar-se de três paixões (貪ton , ou ganância, 瞋shin , ou ódio, e 癡chi, ou "tolice"). Veja também mon . Seu tamanho depende da classificação do templo. 

Sanna, Samjna: Percepção . Terceiro dos cinco Khandhas .

sañña: percepção; alusão; ato da memória ou reconhecimento; interpretação. Veja khandha.

Sannin Tríplice Benefício (Jap.) = O termo japonês Nin (Sanscr. Ksanti) que geralmente tem o sentido de “paciência”, tem aqui a conotação de um benefício proporcionado por uma certeza ou convicção. Refere-se aqui a três faculdades alcançadas através da Fé do Outro Poder: 1) a alegria da Fé: 2) a Sapiência Búdica que dissipa todas as ilusões; 3) a confiança no Voto Original que elimina todas as dúvidas.

SANPAI (jap.) – três prostrações.

sanrō (山 廊) - pequenos edifícios nas extremidades de um portão Zen de dois andares contendo as escadas para o segundo andar.

SANRON (jap.) – escola japonesa, fundada pelo monge coreano EKWAN em 625, derivada da escola chinesa SAN-LUN.

sanyojana: veja samyojana.

Sanzen Uma entrevista formal com um professor de muitas tradições zen. Igual a Dokusan

SARVASTIVADA (sânsc.) – Tudo Existe; escola que se separou do grupo STHAVIRADA durante a época do rei ASHOKA.

sasana: tradução literal: mensagem. A revelação, doutrina e legado do Buda; a religião Budista (veja Dhamma-vinaya).

sati: atenção plena, poderes de referência e retenção. Na prática de meditação satipatthana significa manter o objeto de meditação presente na mente, não se esquecer do objeto de meditação, manter a mente no presente. É um dos sete fatores da iluminação (bojjhangae o sétimo elo do Nobre Caminho Óctuplo (magga). No seu sentido mais amplo é um dos fatores mentais (cetasikaassociados de forma inseparável com toda consciência com kamma benéfico (kusala). Em alguns contextos, a palavra sati, quando usada só, também abrange plena consciência (sampajañña). [Mais]

satipatthana: fundamentos da atenção plena; estrutura de referência – corpo, sensações, mente e objetos mentais, vistos em e por si mesmos à medida em que ocorrem. A descrição detalhada deste tema, tão importante na prática da cultura mental Budista pode ser encontrada nos dois Satipatthana Suttas (DN 22 e MN 10).

SATORI (悟 り) (jap.) - lit. "entendimento". Termo japonês para iluminação budista. A acordar. Iluminação. Despertar; Compreensão. Um termo usado no Zen Budismo. Satori (悟り?) ( chinês ; coreano ) é um termo japonês budista para iluminação. A palavra significa literalmente "compreensão". É algumas vezes livremente tratada como sinônimo de Kensho, mas Kensho refere-se à primeira percepção da Natureza Búdica ou Verdadeira Natureza, algumas vezes conhecida como "acordar". Diferentemente do kensho, que não é um estado permanente de iluminação mas uma visão clara da natureza última da existência, o satori refere-se a um estado de iluminação mais profundo e duradouro. É costume portanto utilizar-se a palavra satori, ao invés de kensho, quando referindo-se aos estados de iluminação do Buda e dos Patriarcas.

Segundo D. T. Suzuki, "Satori é a raison d'être (Razão de ser) do Zen, sem o qual o Zen não é Zen. Portanto todo o esforço, disciplinário ou doutrinal, é dirigido ao satori."[1]

 veja BODHI.

SATYASIDDHI (sânsc.; chin. CH’ENG-SHIH; jap. JÔJITSU) – principal texto das escolas CH’ENG-SHIH e JÔJITSU, escrito pelo monge indiano HARIVARMAN no século IV.

sa-upadisesa-nibbana: nibbana com combustível restando (a analogia é com um fogo extinto cujas brasas ainda estão incandescentes) – libertação experimentada nesta vida por um arahant.[Mais]

SAUTRANTIKA – escola surgida a partir da SARVASTIVADA indiana por volta de 150; seu ensinamento é baseado no VINAYA PITAKA e no SUTRA PITAKA, rejeitando os ABIDHARMA PITAKA.

savaka: tradução literal: ouvinte. Um discípulo do Buda, especialmente um discípulo nobre (ariya-puggala).

sayadaw: (Birmanês). Venerável ancião; um título honorifico concedido a um bhikkhu Birmanês altamente respeitado.

SAYŌNARA Adeus, até logo, tchau Na contramão do imaginário popular, sayōnara não é dito com frequência e literalmente significa “se é assim”.

Segaki (餓鬼, lit. "Alimentando / Apaziguando o Fantasma Faminto" ) - Um ritual do Budismo Japonês, tradicionalmente realizado para parar o sofrimento de Gaki (Fantasmas Famintos), Jikininki (Fantasma Comedor de Carne / Oni) e Muenbotoke (o espírito de um humano mortal que partiu sem ligações vivas entre os vivos; os mortos que não têm parentes vivos); fantasmas atormentados por uma 'fome' insaciável. Alternativamente, o ritual pode ser realizado de forma a forçá-los a retornar à sua porção do inferno, ou então evitar que os espíritos dos mortos caiam no reino dos Gaki em primeiro lugar. O Segaki pode ser realizado a qualquer momento, mas é tradicionalmente realizado como parte dos serviços anuais do Festival Ō-Bon em julho para lembrar os mortos e o ritual Segaki para oferecer esmolas especificamente a Gaki & / ou Muenbotoke , mas não para os espíritos de alguém antepassado.

Seichu No calendário zen budista, um período de treinamento monástico formal intensivo. É tipicamente caracterizado por uma semana Daisesshins e periódico Sanzen

Seis reinos: as realidades experimentadas pelos seres presos no samsara devido à confusão fundamental em relação à verdadeira natureza da mente e também a um veneno mental predominante: dos reinos do inferno (a raiva e o ódio), dos fantasmas famintos (a avareza ou a cobiça), dos animais (a ignorância), dos seres humanos (uma mistura de venenos), dos semideuses (a inveja) e dos deuses (o orgulho).

seisatsu (制 札) - uma placa contendo anúncios e regras para os adoradores.

SEISHI (jap.) – veja MAHASTAMAPRAPTA.

Seiten - 晴天 – Tempo bom, céu limpo

sekha: um ‘nobre discípulo’, um discípulo no treinamento superior, isto é um discípulo que se dedica ao treinamento tríplice (virtude, concentração e sabedoria). Sete tipos de discípulos: que alcançaram um dos quatro caminhos supramundanos ou um dos três frutos, aquele que alcançou o quarto fruto, que é o arahant, se diz estar além do treinamento.[Mais]

sekitō (石塔) - um pagode de pedra ( stupa ). Ver também 

SEKITÔ KISEN (jap.) – veja SHIH-T’OU HSI-CH’IEN.

SEMPAI - Superior (hierarquia)

Senbi Kannon (千臂 観 音) - Veja Senju Kannon .

SENG-CHAO – monge chinês (374/8 -414) da escola SAN-LUN, renomado pensador e escritor.

Senju Kannon (千手 観 音) - a Deusa da Misericórdia com mil braços. Como um símbolo de sua misericórdia, a divindade também tem mil olhos (não presentes nas estátuas por razões práticas) e, conseqüentemente, é frequentemente chamada de Senju Sengen Kanjizai Bosatsu (千手千眼 観 自在 菩薩) ou simplesmente Senju Sengen Kannon (千手 千眼 観 音, Kannon de mil braços e mil olhos).

Sensei Literalmente “nascido(a) antes”. É a maneira, no Japão, de chamar-se os professores, mestres, médicos, dentistas etc. No Budismo, é usado apenas para professores e monges e monjas que praticam há mais tempo e tornam-se monitores e guias do Darma.

SESSHIN (jap.) –  Um retiro Zen onde os praticantes meditam, comem e trabalham juntos por vários dias - retiro ZEN.

Shaka Nyorai - nome japonês de Shakyamuni , ou Gautama Buda.

Shaka Sanzon (釈 迦 三尊) - a Trindade Shakyamuni, três estátuas que representam o Buda Gautama " Shakyamuni " ladeado por duas outras divindades, que podem ser Monju Bosatsu e Fugen Bosatsu ou outro par.

SHAKYA (sânsc.; paliSAKKA) – clã nobre da antiga Índia, no qual nasceu o Buddha histórico, SHAKYAMUNI.

Shakyamuni (sânscr.; jap. Shakuson ou Shakamuni) Sábio dos Shakyas; o Buddha histórico, Siddhartha Gautama. Fundador do budismo. As opiniões diferem com relação à data em que ele viveu. De acordo com a tradição budista da China e do Japão, Shakyamuni viveu entre 1029 e 949 a.E.C. Porém, alguns estudos ocidentais alegam que ele tenha vivido cerca de quinhentos anos depois. Filho do rei do clã Shakya, uma tribo cujos domínios localizavam-se no sopé dos Himalaias, renunciou à posição de príncipe e deixou o palácio em busca de respostas para as questões do nascimento, do envelhecimento, da doença e da morte. Estudou diversas filosofias influentes e dedicou-se à prática de austeridades, mas percebeu que nenhum desses caminhos o conduziria ao despertar que buscava. Acredita-se que, próximo à cidade de Gaya, Shakyamuni sentou-se sob uma árvore bodhi, entrou em meditação e atingiu a iluminação. Com o propósito de conduzir as outras pessoas à mesma condição iluminada, Shakyamuni expôs, durante os cinquenta anos seguintes, um grande número de ensinamentos que, mais tarde, foram compilados na forma de sutras budistas.

SHAMATHA-VIPASHYANA (sânsc.; chin. CHIH-KUAN; jap. SHIKAN) – meditação de permanência serena (SHAMATHA) e discernimento superior (VIPASHYANA).

SHAMBHALA (sânsc.) – reino mítico da Índia, onde teriam se originado os ensinamentos tântricos de Kalachakra do buddhismo VAJRAYANA.

Shan-tao (jap. Zendô) (613-681, China) Mestre chinês, o quinto patriarca do Shin. Foi discípulo de Tao-ch’o (562-645 d.C., China). Tornou-se monge muito cedo e depois de estudar muitos sutras, encontrou o Sutra da Contemplação. Com grande alegria, tentou realizar as dezesseis formas de contemplação indicadas no sutra. Quando tinha um pouco mais de vinte anos, foi assistir a uma conferência de Tao-ch’o sobre esse sutra. Encorajado pelos ensinamentos do mestre, praticou a visualização de Amida ainda com maior intensidade, até que finalmente atingiu a meditação do Nembutsu (jap. Nembutsu-Zanmai) e nele viu Amida e todos os adornos gloriosos da Terra Pura.
Ele observava diligentemente os preceitos e as regras e nunca pensava em fama, glória ou ambição. Influenciou milhares de pessoas a seguirem o ensinamento da Terra Pura.
Seu “Comentário ao Sutra da Contemplação” (jap. Kangyôsho) marcou época no desenvolvimento do Budismo da Terra Pura, questionando os mestres do Caminho dos Sábios sobre o fato de que mesmo um homem comum leigo pode ir nascer na Terra Pura através da Mente Confiante e da Recitação do Nembutsu.

SHANTIDEVA – monge indiano (séculos VII-VIII) da filosofia MADHYAMIKA, autor de livros sobre o buddhismo MAHAYANA.

SHAO-LIN [-SSU] (chin.; jap. SHÔRIN-JI) – monastério chinês, construído em 477, onde BODHIDHARMA se fixou e iniciou o buddhismo ZEN na China.

Shariputra (sânscrito: Śāriputra), páli: Sariputta, japonês: Sharihotsu) Um dos principais discípulos do Buddha SHAKYAMUNI. tornou-se um Arhat renomado por sua sabedoria e é mostrado na tradição Theravada como um dos mais importantes discípulos do Buda.

SHASTRA (sânsc.) – tratado sobre filosofia MAHAYANA.

SHIAI - Competição

SHIAI-JO - Área de competição

shi-akushu ou shi-akudō Os “quatro maus domínios da existência”. Condições ou estados de vida correspondentes aos quatro mais baixos dos dez mundos: mundo do inferno, mundo dos espíritos famintos, mundo dos animais e mundo dos asura. São conhecidos como maus caminhos por se caracterizarem pelo sofrimento que as pessoas têm de passar devido às más ações praticadas ou ao carma negativo.

shichidō garan (七 堂 伽藍) - um termo composto duplo que significa literalmente "sete salões" (七 堂) e "edifícios (templos)" (伽藍). O que é contado no grupo de sete edifícios, ou shichidō , pode variar muito de templo para templo e de escola para escola. Na prática, shichidō garan também pode significar simplesmente um grande complexo. Nanto Rokushū e escolas não zen posteriores: O shichidō garan neste caso inclui um kon-dō , um  , um kō-dō , um shōrō , um jiki-dō , um sōbō e um kyōzō. Escolas Zen: Um shichidō garan Zen inclui um butsuden ou butsu-dō , um hattō , um ku'in , um sō-dō , um sanmon , um tōsu e um yokushitsu .

SHIGUSEIGAN (jap.) – quatro grandes votos do bodhisattva; salvar todos os seres, eliminar todas as ilusões, penetrar em todos os DHARMAS realizar o caminho de BUDDHA.

SHI-HAN - Mestre

SHIH-T’OU HSI-CH’IEN (chin. jap. SEKITÔ KISEN) – monge ZEN chinês (864-949), autor do TS’ANG-T’UNG-C’HI (jap. SANDÔKAI).

SHIH-TZA (chin.) – veja MAHASTAMAPRAPTA.

SHIKAN (jap.) – veja SHAMATHA-VIPASHYANA.

Shikantaza (jap.) Soto Zen. "Concentrado apenas em sentar" é a prática principal da escola Soto do Zen Budismo Japonês. sentar-se apenas; ZAZEN.

shiki - significa mente ou consciência

Shikisho Ao fazermos a iniciação budista, recebemos uma faixa, o shikishô, usada em torno do pescoço. As diversas cores e padrões não refletem uma diferença de níveis entre praticantes. É a lembrança, assim como o nenju, do compromisso com os 3 Tesouros do Budismo: Buda, Darma e Sanga.

SHILA (sânsc.; paliSILA) – ética, preceitos; uma das seis PARAMITAS.

Shimbutsu - Um dos principais discípulos de Shinran, nativo de Takada, fundou a Escola Takada de Jodo Shinshu e morreu em 1258, aos 50 anos

shimenawa (標 縄 ・ 注 連 縄 ・ 七五 三 縄) - lit. "corda envolvente". Um pedaço de corda trançada de palha de arroz, usada para purificação ritual, freqüentemente encontrada também em templos.

Shin [Jp] SHIN [-SHÛ] Nome popular da escola budista Jodo Shinshu, também conhecida como Budismo da Terra Pura ou Shinshu; ver “Apresentação”, “Princípios” e “Shinran e o Shin”. – veja JÔDO-SHIN[-SHÛ].

SHIN NEN Ano novo

shinbutsu bunri (神 仏 分離) - a proibição por lei do sincretismo do xintoísmo e do budismo e o esforço para criar uma divisão clara entre o xintoísmo e o budismo de um lado, e templos budistas e santuários xintoístas do outro.

shinbutsu kakuri (神 仏 隔離) - a tendência no Japão medieval e no início da modernidade de manter determinados kami separados de qualquer forma ou manifestação do budismo.

shinbutsu shūgō (神 仏 習 合) - sincretismo do budismo e crenças religiosas locais, o estado normal de coisas antes do shinbutsu bunri .

Shingi Keppan O significado de 'fé que tem um ponto de conclusão' é a verdadeira fé que tem um ponto de 'graduação' ou 'realização'. Se alguém atingiu a fé verdadeira ou não, é apenas determinado se a dúvida em relação ao voto do Buda Amida foi esclarecida ou não. Isso é 'shingi keppan'. Até a fração de segundo de 'shingi keppan', avançamos no caminho, embora ainda tenhamos dúvidas. Foi-me revelado que seguimos no caminho 'acreditando' até o ponto em que todas as nossas dúvidas são dissipadas.

SHINGON [-SHÛ] – (jap.) – Escola da Palavra Verdadeira; escola VAJRAYANA japonesa fundada pelo monge KÛKAI (774-835), com base nos ensinamento da escola MI-TSUNG chinesa.

Shinjin kokoro [Jp] Mente e coração confiantes (por vezes traduzido como fé, o coração-mente verdadeiro, real e sincero; ver “O que é Shinjin”. Confiante e mente confiante, sem traduções precisas para o português).

Shinko jôgo, proteção do Buda Amida. Shinko se refere à luz, ou seja, à força de Buda Amida. Jôgo é a serenidade de estar sempre protegido, desfrutando assim da paz de espírito e satisfação absolutas.

Shin-ran (親 鸞) se refere ao Mestre Shinran, conhecido como o mestre que mais ensinou com precisão e claramente a doutrina de Buda Sakya depois de ler várias vezes os mais de sete mil volumes de sutras.

Shinran Gakuto - gaku-to (学 徒) é um termo da língua japonesa que significa aprendiz, acadêmico, discípulo e estudante também. veja Shinrangakuto (Jap)

Shinran Shonin monge japonês (1173-1262), que fundou a escola JÔDO-SHIN[-SHÛ] a partir dos ensinamentos da escola JÔDO[-SHÛ]. Fundador da Verdadeira Escola da Terra Pura (jap. Jodo Shinshu). Mestre japonês, fundador do Shin. Ver “O Fundador” e “Shinran e o Shin”. Nasceu numa família da baixa nobreza do Japão Medieval e logo menino foi privado de seus pais. Entrou para a vida monástica aos nove anos de idade, em Kyoto. Foi para o monte Hiei, onde praticou o método de libertação da Escola Tendai até a idade de vinte e nove anos. Depois de conhecer o mestre Honen, que difundia o ensinamento do Nembutsu, tornou-se seu discípulo. Em seguida, Honen e seus discípulos são condenados ao exílio e Shinran foi obrigado a mudar-se para Echigo (atual Niigata). Depois de perdoado, não pôde reencontrar Honen, que acaba falecendo. A partir daí, passou a se dedicar a pregar o ensinamento transmitido pelo seu mestre e a escrever obras importantes para a consolidação da Escola da Terra Pura como o Kyogyoshinsho, sua obra prima. Ver “O Fundador” e “Shinran e o Shin”.

Shinrangakuto (Jap)

*Shinran Gakuto: a student who learn the teachings of Pure Land Shin Buddhism.
*Shinran Gakuto: um aprendiz dos ensinamentos do Budismo Terra Pura.

Sobre o termo "Shinrangakuto 親鸞学徒":

Shin-ran (親 鸞) se refere ao Mestre Shinran, conhecido como o mestre que mais ensinou com precisão e claramente a doutrina de Buda Sakya depois de ler várias vezes os mais de sete mil volumes de sutras.

Shinran Gakuto - gaku-to (学 徒) é um termo da língua japonesa que significa aprendiz, acadêmico, discípulo e estudante também.

No Shoshin seiten (livreto verde do otsutome) está traduzido como "Seguidores de Shinran", por se referir àquele que estuda, segue (pratica) e transmite o budismo elucidado pelo Shinran.

Shinrankai (Escola de budismo da Terra Pura)

Uso Padronizado de Títulos em Shinrankai (Escola de budismo da Terra Pura)

Os membros da Shinrankai se autodenominam 'Shinrangakuto', ao invés de 'membros'.

O Shinrangakuto Jokun (Ensinamentos para Shinrangakuto) afirma:

"Nós, como Shinrangakutos, não buscamos mais ensinamentos únicos.
Nós apenas acreditamos e propagamos para os outros os ensinamentos de Shinran Shonin."

Isso é derivado do ditado de Shinran:

"Shinran não busca mais ensinamentos únicos
Shinran somente acredita e propaga para os outros os ensinamentos de Buddha."

Os crentes são fiéis aos ensinamentos de Shinran e não existem idéias ou ideologias exclusivas da Shinrankai.

Shinta kanji, obtenção da mente plena de alegria. Se refere à alegria que se multiplica ao ser alçado a bordo do Navio da Grande Compaixão.

shi-on (jap.) quatro dívidas de gratidão - Dívidas para com os pais, com todos os seres vivos, com o soberano e com os três tesouros – o Buda, a Lei (ensinamentos do Buda) e a Ordem (a comunidade de seguidores). A definição dessas quatro dívidas varia conforme a fonte.

SHIRÔ - Branco

shishi / cães-leões ou cães-foo / cães-fu / komainu (狛 犬) - lit. "Cães coreanos". Figuras semelhantes a leões colocadas na entrada de um templo ou santuário para afastar os espíritos malignos. Leões-guardiões chineses ou imperiais são um ornamento arquitetônico tradicional chinês. Normalmente feitos de pedra, eles também são conhecidos como leões de pedra ou shishi.

SHITABAKI - Calça

Shitai ou Shishoutai (jap.) Um dos ensinamentos básicos do Buda Shakyamuni: É o conteúdo do primeiro discurso do Buda Sakyamuni (ver Buda Sakyamuni) depois de se iluminar.

A 1a. Nobre Verdade (Dukkha, sânscrito) diz que a existência comum pressupõe que haja dor e sofrimento quando a realidade não vai de encontro ao nosso desejo, a nossa vontade.
A 2a. Nobre Verdade (Samudaya, sânscrito) diz que a origem da dor e do sofrimento é a ilusão do apego ao ego e a ignorância. Assim, quanto mais apegarmo-nos ao ego e às paixões egocêntricas, mais iremos sofrer.
A 3ª. Nobre Verdade (Nirodha, sânscrito) diz que há uma maneira de se extingüir a dor e o sofrimento que é alcançando o Nirvana (ver Nirvana), ou a Iluminação.

A 4ª. Nobre Verdade (Magha, sânscrito) diz que a maneira de se extingüir a dor e o sofrimento é a praticando o Caminho Óctuplo (ver Caminho Óctuplo)

Esse sistema partiu da já bem desenvolvida teoria médica indiana existente na época de Shakyamuni, que foi responsável pelo seu aprofundamento bem como pela abertura de dimensões espirituais, filosóficas, psicológicas, etc.

Shitenno - Shi Tennō (四 天王) - os Quatro Reis Celestiais são as estátuas de quatro deuses protetores (os Reis Devas ) - Já ouviu falar nos quatro guardiões do budismo japonês, os Shitenno? Você pode tê-los visto em imagens ou esculturas pelo Japão. Cada um dos Shitenno está associado a uma direção, estação, virtude e elemento. São seres originários do panteão hindi que prestam proteção a Buddha e aos templos japoneses. Os quatro guardiões juntos representam o Monte Meru (morada dos semi-deuses, deuses, bodhisattvas e Buddhas). Veja também Komainu (狛 犬) - lit. "Cães coreanos", cães-leões ou cães-foo / cães-fu / cães shishi e também Kongōrikishi (金剛力士), Niōmon (仁王門) ou Niō (仁王) são dois guardiões furiosos e musculosos de Buda, que estão hoje na entrada de muitos templos budistas do budismo da Ásia Oriental, sob a forma de estátuas assustadoras do tipo lutador, para afastar os espíritos malignos, um (Agyō) com a boca aberta para pronunciar o som "a", primeira letra do alfabeto sânscrito e símbolo do início de todas as coisas, um (Ungyō) com a boca fechada para pronunciar o som "un", última letra do alfabeto sânscrito e símbolo do fim de todas as coisas.

shi-toku (jap.) Quatro nobres virtudes, ou qualidades na vida de um buda: eternidade, felicidade, verdadeiro eu e pureza. Descrevem a verdadeira natureza da vida de um buda, que é pura, eterna, manifesta o verdadeiro eu e desfruta felicidade absoluta.

Shitoku gusoku, plenitude da virtude suprema. Gusoku significa tornar-se uma unidade inseparável. Um é o outro, em tal estado que carvão e brasa são indissociáveis.

SHITSUREI (SHIMASSU) Com licença, Desculpe-me

SHÔBÔ-GENZÔ (jap.) – Tesouro do Olho do Dharma Verdadeiro; principal obra do monge ZEN japonês DÔGEN ZENJI.

Shobustu gonen, proteção dos budas do universo.

Shobustu shôsan, enaltecimento pelos budas do universo. "Buda Sakyamuni se dirige cheio de alegria àquele que obteve a fé, chamando-o de 'Meu caro amigo'"

SHODŌ Arte da Caligrafia Japonesa

shoin (書院) - originalmente um estudo e um local para palestras sobre o sutra dentro de um templo, mais tarde o termo passou a significar apenas um estudo. [2]

shōjin (精進) ou o-tsutome (お 勤 め). No Japão, também é às vezes chamado de gongyo. Shojin é comer uma refeição vegetariana ou vegana no dia 16 de cada mês (aniversário de Shinran) como uma forma de lembrar os sacrifícios de seres vivos que sustentam nossa vida, reconectando-se assim de forma real ao dharma da compaixão Se você já é vegetariano, coma alimentos crus ou jejue por um dia.

Shōjō-bukkyō O termo em japonês sho significa “escrito” e go é um prefixo honorífico. Ensinamentos budistas que objetivam atingir o nível de arhat. O termo “hinayana”, literalmente “pequeno veículo”, foi a princípio uma denominação pejorativa empregada pelos budistas do Mahayana, pois para estes, os praticantes desses ensinamentos preocupavam-se apenas com a emancipação pessoal e eram indiferentes à salvação dos outros. Os ensinamentos do Hinayana são representados pelas doutrinas “quatro nobres verdades” e “cadeia de doze elos da causalidade”. Essas doutrinas apontam os desejos mundanos como a causa do sofrimento, e afirmam que este é eliminado somente pela erradicação dos desejos mundanos. Na sistematização que Tiantai fez dos ensinamentos do buda Shakyamuni, ele categorizou o ensinamento do Hinayana como pertencente ao tripitaka, e nivelou-o como o mais inferior dos cinco períodos de ensinamentos.

SHOKI Secretário (a)

SHOMENNI - Em direção frontal

Shomyo shogyo: prática das “Cinco ações corretas” (Goshogyo) Recitar o Nembutsu, o Namu Amidabutsu. Parte do OTSUTOME = a prática diária do budista

Shonin [Jp] Eminente monge.

Shonin itiryu no sho (Ensinamento de toda a vida de Shinran)

Shonin[Jp.] Eminente monge.

SHÔRIN [-JI] (jap.) – veja SHAO-LIN-SSU.

shōrō (鐘楼) * - o campanário de um templo, um edifício onde um sino é pendurado.

Shoshin é uma palavra do zen-budismo que significa "mente de iniciante" ou "mente aberta". Refere-se a ter uma atitude de abertura, ânsia e falta de preconceitos ao estudar um assunto, mesmo ao estudar em um nível avançado, como faria um iniciante.

Shoshin-Bo Um dos principais discípulos de Shinran e fundador do templo Hoonji, na província de Shimofusa, ele desempenhou um papel de liderança na resolução de um litígio que envolvia as visões herméticas de Zenran. Morreu em 1275. aos 89 anos de idade.

Shramana ou Maha Maudgalyayana / Maudgalyāyana (em páli: Moggallāna; chinês: 目連,pinyin: Mùlián; em japonês: 目犍連, Mokuren ou Mokkenren), também conhecido como Mahāmaudgalyāyana ou Mahāmoggallāna, foi um dos discípulos mais próximos de Śākyamuni Buddha.

SHRAVAKA (sânsc.; chin. SHENG-WON; jap. SHÔMON; tib. NYAN THOS/ NYENT’HÖ) – ouvinte; ARHAT que alcançou o NIRVANA através dos ensinamentos do Buddha SHAKYAMUNI.

Shravaka [Sk] “Aquele que ouve a voz”; originalmente um discípulo do Buda; posteriormente, designação de um seguidor do Theravada.

Shukuzen (宿 善) - Shukuzen é uma das palavras usadas na doutrina de Jodo Shinshu (a Seita da Verdadeira Terra Pura do Budismo). A palavra se refere a boas ações feitas em uma vida passada.

Shumidan ou O TRONO DE SUMERU A entrada do palácio (altar budista ) está em cima de um trono retangular chamado de trono de Sumeru. Ele é mais largo na parte superior e inferior, e mais estreito no meio. Assim é descrita a forma da montanha cósmica conhecida por Sumeru, em sânscrito. Na cosmologia hindu, Monte Sumeru é a mais alta montanha no centro do sistema do nosso mundo. O material é madeira laqueada em vermelho e preto e decorada com o desenho de ondas, flores e animais em cores vibrantes.

SHUNYA (sânsc.; paliSUNNA; jap. KÛ; tib. TONGPA/ STONG PA) – vazio; ausência de uma existência inerente, independente.

Shunyata (sânsc. STONG PA NYID) Vacuidade, Vazio; Veja também Nagarjuna.

SIDDHARTHA GAUTAMA (sânsc.; paliSIDDHATTHA GOTAMA) – o fundador do buddhismo, o BUDDHA histórico (563 – 483 a.C.). Ver ‘Buda Shakyamuni’. Sidarta: O nome pessoal do Buda histórico. Outro nome de Shakyamuni, possivelmente seu nome de infância ou primeiro nome. “Siddhartha” significa “objetivos realizados”. Alguns estudiosos acreditam que esse foi um título atribuído em épocas posteriores por praticantes do budismo, em reverência à iluminação que ele atingiu. Ver Buda Shakyamuni’.

SIDDHI (sânsc.) – no buddhismo VAJRAYANA, poderes sobrenaturais surgidos a partir do controle do corpo e da mente.

sikkhati: aprender, treinar

sila "moral", "moralidade", "ética", "preceitos"

sila: virtude, moralidade, ou viver em harmonia livre de remorso. A qualidade de pureza ética e moral que previne que alguém decaia do caminho óctuplo. Também, os preceitos de treinamento que refreiam alguém de realizar atos inábeis. Sila é o segundo tema no treinamento gradual (anupubbi-katha), um dos dez paramis, o segundo de sete tesouros (dhana), e o primeiro dos três fundamentos para atos meritórios (dana e bhavana).[Mais]

SÍMBOLOS AUSPICIOSOS (sânsc. ASHTANGA-MANGALA) – oito símbolos, representando a dignidade (pára-sol), o poder (peixes), a vitória mundana (concha), a pureza (lótus), a imortalidade (vaso), a vitória espiritual (estandarte), a eternidade (nó sem fim) e o ensinamento do Buddha (roda do DHARMA).

SKANDHA (sânsc.; pali KHANDA) – agregados que constituem a realidade; forma, sensação, percepção, vontade e consciência.

Skandhas, Skanda: Elementos constituintes do ser; os 5 elementos que constituem uma personalidade. Eles são:

 1. "forma": Pāli, Sânscrito: rūpa; Bu: yupa;色 Cn: ; Jp: shiki

 2. "sensação": Pāli, Sânscrito: vedanā; Bu: wedana; 受 Cn: shòu; Jp: ju

 3. "cognição": Pāli: saññā; Sânscrito: sajñā; Bu: Thinnya;想 Cn: xiàng; Jp: assim

 4. "formações mentais": Pāli: sakhāra; Sânscrito: saskāra; Bu:  thinkhaya;行 Cn: xíng; Jp: gyō

 5. "consciência": Pāli: viññāa; Sânscrito: Vijñāna; Bu: Winyin;識 Cn: shí; Jp: shiki

sōbō (僧坊) * - Os aposentos dos monges em um garan não zen

Sobre o termo "Shinrangakuto 親鸞学徒":

SODE - Manga

sō-dō * (僧堂) - Lit. "salão do monge". Um edifício dedicado à prática do Zazen . [2] Costumava ser dedicado a todos os tipos de atividades, desde comer até dormir, centrado no zazen.

SOGO - GATI - Vitória por pontos somados

SÔJI-JI – um dos principais monastérios da escola SÔTÔ do buddhismo ZEN japonês.

SŌKAI (TEIKI) Assembleia Geral (Ordinária)

sōmon * (総 門) - o portão de entrada de um templo. [2] Ele precede o sanmon maior e mais importante.

SONO-MAMA - Pare do jeito que esta

SOREMADE - Terminar

sōrin (相 輪) - uma torre que se estende do centro do telhado de alguns salões de templos, em camadas como um pagode .

sotapanna: aquele que entrou na correnteza ou venceu a correnteza. Uma pessoa que abandonou os primeiros três grilhões (samyojana) que aprisionam a mente ao ciclo de renascimentos (samsara) e dessa forma entrou na "correnteza" fluindo inexoravelmente para nibbana, com a garantia de que a pessoa terá no máximo mais sete renascimentos.[Mais]

SÔTÔ [-SHÛ] (jap.; chin. TS’AO-TUNG[-TSUNG]) – uma das principais escolas ZEN do Japão, fundada por DÔGEN ZENJI (1200-1253) com base na escola TS’AO-TUNG-TSUNG chinesa; enfatiza a prática do Shikantaza como o principal modo de prática e o ZAZEN, Veja também Dōgen

sotoba ou sotōba (卒 塔 婆) - transliteração da stupa sânscrita.
Um pagode . Torre com um número ímpar de camadas (três, cinco, sete, nove ou treze). Veja também stupa.
Tiras de madeira (
Ihai) deixadas em túmulos durante as cerimônias anuais (tsuizen), simbolizando uma estupa .
A parte superior é segmentada como um pagode e carrega inscrições em sânscrito, sutras e o kaimyō (nome póstumo) do falecido.
No japonês atual, sotoba geralmente tem o último significado.

STHAVIRAVADA (sânsc.) – escola que se separou do grupo MAHASANGHIKA após do concílio de Pataliputra.

STHIRAMATI – filósofo indiano (século VI) da escola YOGACHARA.

stupa (Pali: thupa): originalmente, um túmulo ou colina com uma sepultura guardando as relíquias de uma pessoa santa – tal como o Buda – ou objetos associados com a sua vida. Ao longo dos séculos isso se desenvolveu nos monumentos altos e espiralados familiares nos templos na Tailândia, Sri Lanka e Birmânia; e nos pagodes da China, Coréia e Japão.

Stupa: Thupa / Cetiya / To / Pagode / Relicário : Originalmente um recipiente para as relíquias de Buda, mais tarde também um recipiente para as escrituras e outras relíquias. Sua forma mudou no Extremo Oriente sob a influência da torre de vigia chinesa para formar estruturas semelhantes a torres como o buttō , o gorintō , o hōkyōintō , o sekitō , o tō ou o muito mais simples sotoba em estilo bastão de madeira. Monumento contendo relíquias budistas, também um símbolo dos diferentes elementos. Um pagode é uma torre em camadas com vários beirais comuns ao Nepal, China, Japão, Coréia, Vietnã e outras partes da Ásia. A maioria dos pagodes foi construída para ter uma função religiosa, na maioria das vezes budista, mas às vezes taoísta , e muitas vezes ficava perto de viharas . O pagode tem suas origens na estupa da Índia antiga.
Pagodes chineses (chinês :塔; pinyin: To) são uma parte tradicional da arquitetura chinesa . Além do uso religioso, desde os tempos antigos os pagodes chineses são elogiados pelas vistas espetaculares que oferecem, e muitos poemas clássicos atestam a alegria de escalar pagodes. Fontes chinesas mencionam um arquiteto, Araniko , como a pessoa que trouxe o pagode para a China. Assim, a origem mais provável de Pagoda sendo colocado para então, Nepal (ou Vale de Kathmandu).
Os pagodes mais antigos e mais altos foram construídos em madeira, mas a maioria dos que sobreviveram foi construída em tijolo ou pedra. Alguns pagodes são sólidos sem interior. Pagodes ocos não têm andares ou cômodos superiores, mas o interior geralmente contém um altar ou um pagode menor, bem como uma série de escadas para o visitante subir e testemunhar a vista de uma abertura em um lado de cada nível. A maioria tem entre três e 13 camadas (quase sempre um número ímpar) e os beirais em camadas graduais clássicos.

Suastica ou manji (卍) - o nome japonês da suástica , símbolo usado para templos budistas em mapas japoneses.

SUBHUTI – foi um dos dez grandes discípulos de Gautama Buddha. Subhuti era conhecido como o principal a compreender a doutrina do vazio. Ele é mencionado em um importante ensinamento do Prajnaparamita do Budismo Mahayana.

sugati: destinação feliz; os dois níveis de existência mais elevados em que alguém pode renascer como resultado de ações hábeis (kamma) feitas no passado: renascimento no mundo humano ou nos paraísos (sagga). Nenhum desses estados é permanente. Compare com apaya-bhumi.

sugato: bem-aventurado; que se saiu bem; indo (ou tendo ido) para uma boa destinação. Um epíteto para o Buda.

Sukha felicidade; facilidade; prazer; alegria

sukha: felicidade. Na meditação, uma sensação mental prazerosa que alcança plena maturidade com o desenvolvimento do terceiro jhana. Veja piti.[Mais]

SUKHAVATI – TERRA PURA do Buddha AMITABHA.

Sukhavati [Sk] Terra Pura. Ver ‘Jodo’.

Sukhavati[Sk.] Ver ‘Jodo’.

Sumeru[Sk.] O Monte Sumeru é a montanha mais alta na cosmologia budista, que ergue-se do centro do mundo.

SUMIMASSEN - Perdão, Desculpe-me, Agradecer se desculpando

SUMIMASSEN Sutra, Sūtra, sūtta, 經 (jīng) [Sk] [Jp Kyo] Escritura budista; um discurso ou sermão proferido pelo Buda Shakyamuni. Lit.: “unido por fios (suturado)”. Escrituras budistas referentes aos discursos de Buddha. Uma das coleções dos ensinamentos de Buda, serve como antídoto para a raiva; esses ensinamentos constituem os discursos de Buda sobre vários assuntos.

suññata: vazio. Como termo doutrinário, no Theravada, se refere exclusivamente à doutrina de anatta isto é, a falta de substância em todos os fenômenos.

Sutra da Guirlanda - Uma sutra do Budismo Mahayana, e um dos sutras principais da Escola Kegon

Sutra do Lótus / Hokkekyo / Myo-Ho-Rengue-Kyo (sânscr. Saddharma-pundarīka-sūtra; chin. Fa hua jing; jap. Hoke-kyō) Uma escritura de grande importância para várias escolas dentro da tradição Mahayana. Ele descreve as virtudes do Buda e enfatiza que todos os seres sencientes possuem a natureza de Buda e podem atingir a Iluminação (Nirvana). Sutra do Mahayana que revela o verdadeiro aspecto de todos os fenômenos e a verdadeira identidade de Shakyamuni como o buda que atingiu a iluminação há kalpa de partículas de pó de incontáveis grandes sistemas de mundos. Uma das escrituras budistas mais conhecidas, esse sutra ensina que todas as pessoas podem atingir o estado de buda. Existem três versões em chinês do texto em sânscrito. A tradução de Kumarajiva, altamente respeitada no mundo inteiro, é intitulada Sutra do Lótus da Lei Maravilhosa. Na China e no Japão, a denominação Sutra do Lótus com frequência indica a tradução feita por Kumarajiva.

Sutra do Reino de Bodhisatvas Preguiçosos (jap. Bossatsu Shotaikyou) Literalmente, o “Sutra sobre os Bodhisattvas que vivem no útero”.
Segundo este sutra, existiria um mundo muito distante, a oeste, chamado “Terra da Preguiça e Arrogância”, onde teriam muitas felicidades. Os bodhisattvas que nascem lá estão amarrados a essa terra e não podem fazer progresso espiritual. Seria uma Terra Transformada da Terra Pura, onde nascem aqueles que realizam práticas mistas distintas da Prática Única, que é a prática do Nembutsu com a Mente Una. Depois de muito tempo sem encontrar com o verdadeiro Buda, nem ouvir o verdadeiro Dharma, eles chegarão à verdadeira Terra Pura em que atingirão a Iluminação.

Sutra Pitaka (sânsc.; pali SUTTA PITAKA)  A segunda das três coleções do cânone Tripitaka , a coleção de todos os ensinamentos de Buda que compõem o cânone das escrituras básicas; parte do TRIPITAKA.

SUTRA (sânsc.; pali S UTTA; chin. CHING; jap. KYÔ; tib. DO/ MDO) Sutra, Sutta, sūtra : Texto. A palavra do Buda. As escrituras sagradas do budismo – Escritura sagrada budista; originalmente se referia a ditos aforísticos curtos e coleções dos mesmos; um discurso ou sermão proferido pelo Buda Shakyamuni.

sutta (Skt. sutra): tradução literal: corda; um discurso ou sermão do Buda ou seus discípulos contemporâneos. Após a morte do Buda os suttas foram transmitidos no idioma Pali de acordo com uma bem estabelecida tradição oral, e foram finalmente colocados na forma escrita no Sri Lanka por volta de 100 AC. Mais de 10.000 suttas estão contidos no Sutta Pitaka, o principal conjunto de escrituras do Budismo Theravada. Os suttas em Pali são amplamente considerados como o registro mais antigo dos ensinamentos do Buda.[Mais]  

SVABHAVA (sânsc.) – existência inerente.

SWASTIKA (sânsc.) – na Ásia, símbolo milenar de boa sorte e felicidade, sem qualquer relação com o nazismo.