Glossário de Termos e Expressões Budistas

O presente glossário atualizado, com mais de 2.000 verbetes foi compilado de diversas fontes disponíveis na Internet, e de livros sobre Budismo

[Sk]: do Sânscrito; [Jp]: do Japonês; [Lt]: do Latim; [Ch] do Chinês,  [Tib] do Tibetano.

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 K - Glossário de Termos Budistas  –  www.shinrangakuto.com.br

K’UEI-CHI – monge chinês (632-835), discípulo de HSÜAN-TSANG e co-fundador da escola FA-HSIANG.

KĀ (SAMA/SAN/TYAN) Mamãe, Mãe

KADAM [-PA] (tib. BKA’ GDAMS [PA]) – Escola da Instrução Oral, escola VAJRAYANA tibetana fundada pelo monge indiano ATISHA (980/90-1055), precursora da escola GELUG.

KADŌ Arte de Arranjo Floral

KAGYÜ [-PA] (tib. BKA’ RGYUD [PA]) – Escola da Transmissão Oral, escola VAJRAYANA tibetana fundada pelo monge GAMPOPA (1079-1153), centralizada nos ensinamentos MAHAMUDRA.

KAIGUI Reunião

KAIKAN Formado dos termos "kai" (reunião) e "kan" (prédio), originalmente “Kaikan” era o nome dado apenas ao espaço onde os imigrantes, ainda pouco integrados ao Brasil, se reuniam para se confraternizar. São pequenos clubes de bairro das colônias japonesas, comuns em vários locais onde a Imigração é marcante.

KAIKEI Tesoureiro (a)

kaimyō ( ) - veja hōmyō .

kairō (回廊 廻廊) - uma passagem longa e coberta em forma de pórtico conectando dois edifícios. 

kaisan-dō (開山 ) - salão do fundador, geralmente em um templo Zen. Edifício que consagra uma estátua, retrato ou lápide memorial do fundador do templo ou da seita a que pertence. Os templos da seita Jōdo costumam chamá-lo de miei-dō.

KAITYŌ Presidente

KALACHAKRA (tib. DÜKYI KHORLO/ DUS KYI ‘KHOR LO) – Roda do Tempo; o TANTRA mais complexo e popular do buddhismo VAJRAYANA tibetano.

KALPA (sânscr.; jap. kō) período de tempo correspondente a 4.320.000 anos. Éon. Uma unidade de tempo imensuravelmente longa, correspondente ao tempo de criação e destruição de um mundo (milhões, bilhões, trilhões de anos…). A extensão do kalpa varia de acordo com os sutras e tratados. Os kalpa são classificados em duas categorias: mensuráveis e imensuráveis. Por sua vez, há três tipos de kalpa mensurável: menor, médio, e maior. Segundo uma fonte, um kalpa menor dura cerca de dezesseis milhões de anos. De acordo com a cosmologia budista, os mundos passam por quatro fases que se repetem: formação, continuação, declínio e desintegração. Cada uma dessas qu atro fases dura vinte kalpa menores, que corresponde a um kalpa médio. Por fim, um ciclo completo forma um kalpa maior.

KALYANAMITRA (sânsc.; paliKALUANAMITTA) – bom amigo, amigo espiritual, mestre.

kalyana-mitta: amigo admirável. O bom amigo ou nobre amigo é um bhikkhu mais sênior que é o mentor e amigo do seu pupilo, que deseja o bem-estar e progresso deste, guiando-o na meditação. Em particular o mestre de meditação é assim denominado.[Mais]

kama: pode significar (1) sensualidade subjetiva, desejos sensuais; (2) sensualidade objetiva, os cinco objetos dos sentidos. A sensualidade subjetiva ou desejos sensuais são dirigidos a todos os cinco objetos dos sentidos e é sinônimo de ‘desejo sensual’, kama-cchanda, um dos cinco obstáculos (nivarana); ‘desejo sensual’, kama-raga, também é um dos dez grilhões (samyojana). O desejo sensual também é uma das impurezas (asava) e um dos apegos (upadana). Os cinco objetos dos sentidos são as formas visíveis, os sons, odores, sabores e tangíveis. O desejo sensual é completamente eliminado no estado de ‘não retorno’ (anagamami).
O Kamma é o que diferencia os seres viventes de estados baixos e elevados.”

1 divindades mencionadas nas mitologias japonesas e divindades locais protegendo áreas, vilas e famílias.
2 espíritos sem nome e não antropomórficos encontrados em fenômenos naturais.
3 uma sensação geral de poder sagrado.
Ações intencionais que afetam as circunstâncias de uma pessoa nesta vida e em vidas futuras. A insistência do Buda de que o efeito depende da volição marca o tratamento budista de kamma como diferente da compreensão hindu de carma.) A palavra “carma” tem sua origem no sânscrito karma ou karman e significa “ação”. O budismo explica que a vida é eterna e que é o carma que determina a trajetória de uma pessoa, ou seja, as ações por ela praticadas é o que traça sua sorte nesta existência e nas futuras, assim como suas ações de um tempo passado são os fatores que definiram sua realidade atual. Ao estabelecer um paralelo com o termo “destino”, pode-se dizer que carma é uma espécie de destino que está constantemente sendo atualizado e alterado conforme as ações do indivíduo, sendo ele o único responsável, tanto pelo presente como pelo futuro. Neste caso, cada pessoa é protagonista de sua grande peça na qual ela própria é roteirista e diretor. As ações às quais o budismo se refere são identificadas como três: física, verbal e mental. Isso significa que uma pessoa forma o carma pelos seus atos, suas palavras e seus pensamentos. Mesmo que não se traduza os pensamentos em palavras ou atos, e mesmo que ninguém mais saiba, essa “ação” em si já registrou um efeito para sua vida. Lei de ação e seus resultados. Conforme a ação for virtuosa ou não virtuosa, os seus resultados serão positivos e proporcionarão felicidade, ou negativos e proporcionarão sofrimento.
 Cada criatura vivente tem o Kamma como propriedade, como herança, como causa, como origem, como refúgio.

kamaguna: elementos do prazer sensual. Os objetos externos dos cinco sentidos: formas visíveis, sons, aromas, sabores e tangíveis. Também são chamados de bases externas (ayatana)[Mais]

Kamakura Gozan - veja Gozan Seido .

kami () - termo que significa amplamente "divindade", mas com vários significados separados.

kamma (Skt. karma): ação intencional. Denota a intenção ou volição (cetanabenéfica (kusala) ou prejudicial (akusalae os seus fatores mentais concomitantes que causam o renascimento e moldam o destino dos seres. As intenções se manifestam como ações benéficas ou prejudiciais com o corpo, linguagem e a mente.[Mais]

Kamma: A Lei da Causalidade Moral. Segundo Buda:

kammatthana tradução literal: "base de trabalho" ou "lugar de trabalho". A palavra se refere à "ocupação" de um monge praticante de meditação: em outras palavras, a contemplação de certos temas de meditação através dos quais as forças das contaminações (kilesa), desejo (tanha), e ignorância (avijja) possam ser desenraizadas da mente. No procedimento de ordenação, cada novo monge é ensinado cinco kammatthana básicos que constituem a base para a contemplação do corpo: cabelos da cabeça (kesa), pêlos do corpo (loma), unhas (nakha), dentes (danta), e pele (taco). Por extensão, o kammatthana inclui todos os quarenta temas clássicos de meditação. Embora se possa dizer que cada praticante de meditação se dedica a kammatthana, o termo é mais freqüentemente usado para identificar em particular a tradição das florestas da Tailândia que foi estabelecida por Phra Ajaan Mun e Phra Ajaan Sao. [Mais]

Kanbutsue, um evento comemorativo ao nascimento de Shaka, que após atingir a iluminação tornou-se Buda. O festival também é formalmente chamado como Bussho-e ( ) , Kanbutsu-e ( ) e Hana Matsuri - Na língua japonesa, hana significa flor e matsuri significa festival, assim Hana Matsuri - em uma tradução literal - quer dizer Festival das Flores.

KANCHÔ (jap.) – abade geral de um monastério ZEN.

Kangui-e - Ofício de Finados Budista (Urabon-e, Obon ou Kangui-e) O Urabon-e, popularmente conhecido como Obon (Finados Budista) tem sua origem no Sutra Ullambana, que narra a estória de Mahamaudgalyayana (em pali, Mogallana, ou Mokuren em japonês), dileto discípulo do Buda Sakyamuni que possuía o poder de visão transcendental. Ao perceber que sua mãe falecida, que se encontrava no reino dos demônios famintos, foi salva pela compaixão do Buda, Mogallana ficou tão extasiado que dançou de contentamento. A partir daí surgiu a dança do Bon-Odori, que são as danças japonesas tradicionais do dia de Obon.
Assim, nesta ocasião em que relembramos os entes falecidos, recebemos a oportunidade de ouvir o Darma e, no regozijo do encontro com o Voto Original do Buda Amida que assegura o nosso nascimento na Terra Pura, expressamos a nossa alegria na forma da dança de Bon-Odori. Por isso a cerimônia é também denominada de Kangui-e, "Reunião de Júbilo".
Geralmente, os templos realizam este ofício em algum final de semana do mês de julho ou agosto, conforme o calendário de atividade de cada templo.

KANGYUR TENGYUR (tib. BKA’ GYUR BSTAN ‘GYUR) – Tradução da Palavra e Tradução do Ensinamento; o cânone do buddhismo tibetano.

Kankiten ( ) - a versão budista do deus hindu Ganesh , geralmente representado por dois seres humanos com cabeça de elefante se abraçando.

KANNON ( ) Kannon-sama, Avalokiteshvara (jap.) - a deusa da misericórdia e da compaixão, encontrada não apenas nos templos, mas também nos santuários xintoístas. É um Bodhisattva que vem da Índia, mas na China e no Japão ele às vezes aparece como homem e às vezes como mulher. Pode ser tanto masculino quanto feminino. veja AVALOKITESHVARA.

KANSHA Agradecimento

Kanzatsu shogyo: prática das “Cinco ações corretas” (Goshogyo) Contemplar o Gohonzon (objeto principal de veneração) Myôgo Namu Amidabutsu e imaginar o Buda Amida e a sua Terra Pura. Parte do OTSUTOME = a prática diária do budista

KANZEON (jap.) – veja AVALOKITESHVARA.

karamon (唐門) - termo genérico para um portão com um telhado arqueado. Ver também seg .

karesansui ( 山水) - lit. paisagem seca . Um jardim de pedras japonês, frequentemente presente em templos Zen, e às vezes também encontrado em templos de outras seitas.

Karma (Carma) KARMA (sânsc.; paliKAMMA; jap. INGA, INNEN; tib. LE/ LAS) – ação; causa e efeito. A palavra “karma” tem sua origem no sânscrito karma ou karman e significa “ação”. O budismo explica que a vida é eterna e que é o karma que determina a trajetória de uma pessoa, ou seja, as ações por ela praticadas é o que traça sua sorte nesta existência e nas futuras, assim como suas ações de um tempo passado são os fatores que definiram sua realidade atual. Ao estabelecer um paralelo com o termo “destino”, pode-se dizer que karma é uma espécie de destino que está constantemente sendo atualizado e alterado conforme as ações do indivíduo, sendo ele o único responsável, tanto pelo presente como pelo futuro. Neste caso, cada pessoa é protagonista de sua grande peça na qual ela própria é roteirista e diretor. As ações às quais o budismo se refere são identificadas como três: física, verbal e mental. Isso significa que uma pessoa forma o karma pelos seus atos, suas palavras e seus pensamentos. Mesmo que não se traduza os pensamentos em palavras ou atos, e mesmo que ninguém mais saiba, essa “ação” em si já registrou um efeito para sua vida. Lei de ação e seus resultados. Conforme a ação for virtuosa ou não virtuosa, os seus resultados serão positivos e proporcionarão felicidade, ou negativos e proporcionarão sofrimento. Tudo o que pensamos, dizemos ou fazemos gera consequências no futuro. Toda causa, em algum momento, produzirá seu efeito.

KARMAPA (tib. KA RMA PA) – líder da escola tibetana KARMA KAGYÜ.

KARUNA (sânsc. e pali) – compaixão; um dos quatro BRAHMA-VIHARAS.

karunā, (bēi) Compaixão. Seu sentido remonta a uma “ação sagrada, nobre”, isto é, a ação de remover o sofrimento (alheio). Disposição por extinguir a dor e a angústia de outros.

karuna: compaixão; simpatia; a empatia com o sofrimento dos outros. Uma das dez perfeições (paramis) e uma das quatro "moradas divinas" (brahma-vihara).

KASAYA (sânsc.) – veja KESA.

KATA - Treinamento de base

katōmado ( ) - uma janela em forma de sino originalmente desenvolvida em templos Zen na China, mas amplamente usada por outras seitas budistas, bem como em edifícios leigos.

Katyayana, também conhecido como Mahakatyayana, foi um dos dez principais Discípulos de Gautama Buddha. Ele era conhecido como o principal em espalhar o Dharma, ensinado por Buda. Ele entendeu melhor a palestra do Senhor Buda .

kaya: (tradução literal: acumulação), corpo, grupo. Pode se referir ao corpo físico (rupa-kaya; veja rupa), ou ao corpo mental (nama-kaya; veja nama). Neste último caso é um nome coletivo para os agregados mentais (sensação, percepção, formações mentais, consciência).

kayagata-sati: atenção plena no corpo. Este é um termo geral que abrange vários temas de meditação: manter a atenção plena na respiração; manter a atenção plena nas posturas do corpo; manter a atenção plena em todas atividades; analisar o corpo em suas partes; analisar o corpo de acordo com suas propriedades físicas (veja dhatu); contemplar o fato de que o corpo está inevitavelmente sujeito à morte e a desintegração. [Mais]

KEGON [-SHÛ] (jap.) – Escola da Guirlanda de Flores; escola fundada no Japão pelo monge chinês Shen-hsiang (jap. Shinshô), com base nos ensinamentos da escola chinesa HUA-YEN.

KEGON-KYÔ (jap.) – veja AVATAMSAKA SUTRA.

KEIZAN JÔKIN – monge ZEN japonês (1268-1325) da linhagem SÔTÔ. KEKKA-FUZA (jap.; sânsc. PADMASANA) – posição de lótus completa, com cada pé sobre a coxa oposta.

ken () Balcão para os espaços entre pilares. Um sanmon de primeiro nível tem, por exemplo, cinco ken de largura. Unidade de medida equivalente a 197 cm até cerca de 1650, quando foi reduzido para 181,8 para aumentar indiretamente os impostos sobre a terra.

KENSHÔ (jap.) – Kenshō (見性) (em chinês: Wu) é um termo em japonês para a experiência da iluminação — mais frequentemente utilizada no Zen Budismo. Kensho significa literalmente "ver a própria natureza"[1] ou "verdadeiro eu."[2] Em geral "refere-se à realização da não-dualidade entre o sujeito e o objeto."[3] Frequentemente usado como sinônimo de satori (ou, "alcançar"),[4] algumas vezes são empregados distintamente no sentido de que algumas pessoas consideram que o satori é qualitativamente mais profundo.[2] As experiências de kensho são cumulativas no sentido de que podem transformar-se de algumas sugestões iniciais até a natureza da mente, ou mesmo até a realização da natureza búdica. No Zen, iluminação; tem o mesmo significado que satōri, mas costuma ser usado para uma experiência de despertar inicial. Estado mental próximo à iluminação.

Kentetsu Takamori é professor de budismo e presidente da Associação Jodo Shinshu Shinrankai, instituição sede na província de Toyama – Japão, e filial em São Paulo, que se dedica a difundir os ensinamentos do mestre Shinran, grande expoente do budismo no Japão.

KESA (jap.; sânsc. KASAYA) – manto; parte do hábito utilizado pelos monges ZEN.

keshin (化身) - a personificação de uma divindade, um Avatar.

khandha: agregado; amontoado; grupo (veja sakkaya). Componentes físicos e mentais da identidade e da experiência sensual em geral. As cinco bases do apego (veja upadana). Veja: nama (fenômeno mental), rupa (fenômeno material), vedana (sensação), sañña (percepção), sankhara (formações mentais), e viññana (consciência). [Mais]

KHANDROMA (tib. MKHA’ ‘GRO MA) – veja DAKINI.

Khanti: (Kshanti) Paciência, tolerância

khanti: paciência; autodomínio. Uma das dez perfeições (paramis).

khattiya: na época do Buda uma pessoa que pertencia a um dos clãs ou tribos reconhecidos com sendo de descendência nobre, ou um Ariya, o que significava ocupar a classe social superior. Todos os reis e líderes pertenciam a essa classe social.

khenpo Um grau acadêmico semelhante a um doutorado em teologia, filosofia e psicologia

KHUDDAKA-NIKYA (pali) – Coleção Curta; uma das seções do SUTTA PITAKA.

khyenpo, Além disso khenpo, Um grau acadêmico semelhante a um doutorado em teologia, filosofia e psicologia

KI NO DOKU DESHITA Pêsames, meus sentimentos, condolências

KI WO TSUKETE Cuide de sua saúde, Tome cuidado

KIAI - Grito

Kieshiki - No Brasil, o Superintendente da Federação Budista Sul Americana Jodo Shinshu Honpa Hongwanji (Sôtyô) possui autonomia para realizar essa cerimônia, similar à do Kikyoshiki

Kikyoshiki, Ofício de Iniciação, de ingresso na comunidade budista ou ainda de Refúgio nos Três Tesouros: A Luz do Buda, Os Ensinamentos do Darma e a Fraternidade da Sangha - informalmente denominada de auto-apresentação ao Buda, é uma cerimônia solene e segue uma tradição milenar, é uma cerimônia oficiada pelo Gomonshu, o Patriarca do Shin Budismo da Terra Pura. Esta cerimônia é chamada popularmente de “Okamissori” (raspar a cabeleira). Após a tonsura simbólica da cabeça, recebemos um nome búdico (hômyô), confirmando o ingresso no Caminho do Buda.

kilesa: poluições, contaminações, qualidades prejudiciais que poluem a mente. Existem 10 contaminações, assim chamadas porque são impuras em si mesmas e porque contaminam os fatores mentais (cetasika) a elas associados (Vism XXII 45). Elas são: (1) lobha (cobiça), (2) dosa (raiva), (3) moha (delusão), (4) mana (presunção), (5) ditthi (entendimento incorreto), (6) vicikiccha (dúvida, ceticismo), (7) thina (torpor mental), (8) uddhacca (inquietação), (9) ahirika (não ter vergonha de cometer transgressões), (10) anottappa (não temer cometer transgressões). Não é encontrada uma classificação dos kilesas nos suttas embora esse termo ocorra com freqüência. Também traduzido com “emoções perturbadoras” principalmente em textos Mahayana. 

kimyo (kimyō) (Idioma: japonês) “Eu tomo refúgio”, equivalente a namu / namo como a expressão dedicação ao Buda.

KIN’HIN Japonês:  Kinhin ou kyōgyō  – andar ZEN, praticado entre os períodos de ZAZEN.

KIOTSUKE - Em posição de sentido

kirizuma-zukuri ( ) - um estilo de telhado que envolve o uso de duas empenas ( telhado de duas águas ).

Kôan Japonês: 公案 kōan chin. KUNG-AN Uma história, pergunta, problema ou afirmação geralmente inacessível ao entendimento racional, mas pode ser acessível à Intuição – frase ou episódio ZEN que utiliza o paradoxo para transcender a lógica ou os preceitos; utilizado especialmente pela escola RINZAI.

KÔBO-DAISHI – veja KÛKAI.

kō-dō (講堂) - sala de aula de um garan não zen. 

Kofu - Tudo sobre o ESPÍRITO DE DOAÇÃO - KOFU - no BUDISMO (vídeo)

KO-HAI - Inferior (hierarquia)

KOKORO (sino-jap. SHIN) – o coração-mente, em japonês

kokubun-ji - templos provinciais ( kokubun-ji ( ) para monges; kokubun-niji ( ) para freiras) estabelecidos pelo imperador Shōmu em cada província do Japão. Tōdai-ji serviu como chefe de todos os kokubun-ji e Hokke-ji do kokubun-niji .

Komainu ( ) - lit. "Cães coreanos". Figuras semelhantes a leões colocadas na entrada de um templo ou santuário para afastar os espíritos malignos. Leões-guardiões chineses ou imperiais são um ornamento arquitetônico tradicional chinês. Normalmente feitos de pedra, eles também são conhecidos como leões de pedra ou shishi. Eles são conhecidos em inglês coloquial como cães-leões ou cães-foo / cães-fu. Veja também Shitenno: os quatro guardiões do budismo japonês e Kongōrikishi (金剛力士), Niōmon (仁王門) ou Niō (仁王)

Kômyô (Jap) A Luz da Sabedoria do Buda Amida.

Kon ban wa Depois do pôr do sol, por volta das 18:00 horas, utiliza-se o konbanwa, “boa noite,” em livre tradução, mas que literalmente significa “hoje à noite” (Formal)

KON NITI WA Boa tarde KonbanwaDepois do pôr do sol, por volta das 18:00 horas, utiliza-se okonbanwa, “boa noite,” em livre tradução, mas que literalmente significa “hoje à noite”. Em contraste com konnichiwa, konbanwa soa mais formal e a maior parte dos japoneses não utiliza com pessoas mais próximas.

kon-dō (金堂) - lit. "salão dourado", é o salão principal de um garan , abrigando o principal objeto de culto. Ao contrário de um butsuden , é um verdadeiro edifício de dois andares (embora o segundo andar possa às vezes estar faltando) medindo 9x7 vãos. 

Kongōrikishi (金剛力士), Niōmon (仁王門) ou Niō (仁王) são dois guardiões furiosos e musculosos de Buda, que estão hoje na entrada de muitos templos budistas do budismo da Ásia Oriental, sob a forma de estátuas assustadoras do tipo lutador, para afastar os espíritos malignos, um (Agyō) com a boca aberta para pronunciar o som "a", primeira letra do alfabeto sânscrito e símbolo do início de todas as coisas, um (Ungyō) com a boca fechada para pronunciar o som "un", última letra do alfabeto sânscrito e símbolo do fim de todas as coisas.
Veja também
Shitenno: os quatro guardiões do budismo japonês e Komainu ( ) - lit. "Cães coreanos". cães-leões ou cães-foo / cães-fu / cães shishi.

Kongôshin (Jap) Coração Adamantino Referência à Fé do Outro Poder (Tariki), sólida e inquebrantável como o diamante (Sanscr. Vajra, Jap. Kongô), contraposta à fé frágil e quebradiça resultante do poder próprio (Jiriki) do praticante.

konnichiwa - Provavelmente a mais conhecida das saudações em japonês, konnichiwa, em tradução livre ,”olá,” pode ser usada a qualquer hora, embora seja mais utilizada durante o dia, entre 11:00 e 17:00 horas. Literalmente “hoje,” ou de forma mais original, “o sol,” faz sentido utiliza-la no período que o sol está brilhando.

KONYÔ - Garra

korō ou kurō (鼓楼) - torre que abriga um tambor que marca a passagem do tempo. Costumava ficar de frente para o shōrō e ficar ao lado do kō-dō , mas agora o tambor é normalmente mantido no rōmon

Kosen-rufu Literalmente significa “propagar amplamente”. Também significa “paz mundial” - o ideal de dedicar a vida pela felicidade de si e das pessoas visando um mundo melhor.

KOSHA [-SHÛ] – escola japonesa surgida entre os séculos VII e VIII, baseada na escola chinesa CHU-SHE.

KOSHI - Quadril

Koti [Sk.] Uma unidade númerica da Índia, equivalente a 10 milhões.

Kotowaza ( / ことわざ) são provérbios japoneses. Existe milhares de provérbios e ditados japoneses e aprender alguns deles pode ajudar não só a melhorar sua compreensão da língua japonesa como também a forma de pensar do povo japonês.

Kousou setsu - É o ensinamento transmitido corretamente pelos grandes mestres da Índia, China e Japão, que é o Voto do Buda Amida pregado pelo Buda Sakya em toda sua vida.

ksanti A prática de exercitar a paciência em relação a comportamentos ou situações que podem não necessariamente merecê-la - é vista como uma escolha consciente de ativamente dar paciência como um presente, ao invés de estar em um estado de opressão no qual a pessoa se sente obrigada a agir dessa forma .

Ksatriya [Sk] Casta de guerreiros, a segunda superior das quatro castas da Índia.

Ksatriya[Sk.] Casta de guerreiros, a segunda superior das quatro castas da Índia.

KSHANTI (sânsc.; paliKHANTI) – paciência; um dos seis PARAMITAS.

KSHITIGARBHA (chin. T’I-T’SANG; jap. JIZÔ) – no buddhismo MAHAYANA, o BODHISATTVA que protege dos tormentos, principalmente as crianças.

(jap.) – veja SHUNYA.

KUAN-HSI-YIN (chin.) – veja AVALOKITESHVARA.

KUAN-YIN (chin.) – veja AVALOKITESHVARA.

kuin ( ) - cozinha / escritório de um zen garan . Um edifício que hospeda as cozinhas, a cozinha e os escritórios de um templo. [2] Normalmente situado na frente e ao lado do butsuden , de frente para o sō-dō . Também chamado de kuri .

KÛKAI – monge japonês (774-835), também conhecido como KÔBO-DAISHI, que fundou a escola SHINGON com base nos ensinamentos da escola chinesa MI-TSUNG.

kukkucca: ansiedade, remorso, preocupação, arrependimento com relação a coisas feitas de modo incorreto e coisas corretas que foram negligenciadas, pêso na consciência. É um dos cinco obstáculos (nivarana).

KUMARAJIVA – um dos principais tradutores de textos buddhistas do sânscrito para o chinês (344-413).

KUNG-AN (chin.) – veja KÔAN.

kuri (庫裏) - ver kuin

KURUSHIMI Sofrimento

kusala: benéfico, hábil, bom. São todas as intenções (kamma-cetana, s. cetanae os fatores mentais a elas associados que são acompanhados por duas ou três raízes (mula), isto é, ausência de cobiça/desejo (alobha) e ausência de raiva/aversão (adosa)  e em alguns casos também ausência de delusão (amoha: sabedoria). Tais estados de consciência são considerados como kamma benéfico pois são as causas de resultados kammicos favoráveis e contêm a semente de um renascimento feliz. Veja seu oposto akusala. Veja kamma[Mais] 

Kushinara: O lugar onde Gotama Buddha morreu, perto de Kasia em Uttar Pradesh; um lugar de peregrinação.

KUTYŌ Chefe de seção

Kuyou - Servir doces, frutas, luzes e flores para o Buda Amida.

KYÔ (jap.) – veja SUTRA.

KYŌDAN Comunidade Geral

kyō-dō ( ) - veja kyōzō .

Kyogaku (doutrina budista)

KyoGyoShinSho (jp.) Kenjōdo Shinjitsu Kyōgyōshō Monrui ( 浄土 ), frequentemente abreviado para Kyōgyōshinshō ( ), é a obra prima de Shinran Shonin, o fundador da seita budista japonesa Jodo Shinshu. O título é frequentemente traduzido como O Verdadeiro Ensino, Prática e Realização do Caminho da Terra Pura.

Kyôki (Jap) Alegria de ter ouvido o Dharma e alcançado a Fé.

KYOSAKU (jap.) – Kyosaku Japonês: 警策 Kyōsaku, chamado keisaku em Rinzai. No buddhismo ZEN, bastão utilizado para “despertar” os praticantes de ZAZEN com uma batida no ombro, para ajudar a superar a fadiga ou alcançar satori.

Kyoti Myogo Fusão da realidade e sabedoria Em nossa concepção convencional, compreender algo e aquilo que compreendemos são considerados fatos isolados. No Budismo analisamos de forma diferente. A meta da prática Budista não é somente “entender” a verdade como um objeto externo a si próprio, mas também tornar-se uma pessoa possuidora desta verdade.De acordo com a terminologia budista isto é denominado “Kyoti Myogo” – a fusão de realidade e sabedoria “kyo” indica a realidade última como objeto,e “ti” a sabedoria subjetiva ou visão para alcançar esta verdade; “Myogo” é a fusão completa dos dois. O objetivo da austeridade tradicional budista é de transcender a barreira do subjetivo/objetivo e perceber a unicidade de si próprio com a realidade última.

Kyoto Gozan - veja Gozan Seido .

kyōzō ( ) - lit. "depósito das escrituras". Repositório de sutras e livros sobre a história do templo. Também chamado de kyō – dō.