Glossário de Termos e Expressões Budistas
O presente glossário atualizado, com mais de 2.000 verbetes foi compilado de diversas fontes disponíveis na Internet, e de livros sobre Budismo
[Sk]: do Sânscrito; [Jp]: do Japonês; [Lt]: do Latim; [Ch] do Chinês, [Tib] do Tibetano.
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O-tsutome (お 勤 め) ou shōjin (精進), No Japão, também é às vezes chamado de gongyo |
ÔBAKU (jap.) – escola ZEN japonesa linhagem RINZAI. |
OBI - Faixa |
Obon
(お 盆) - Festival de três dias em homenagem aos ancestrais.
Ofício de Finados Budista (Urabon-e, Obon ou Kangui-e) - Obon (お 盆)
ou apenas Bon (盆)
é um costume budista japonês para homenagear os espíritos dos
ancestrais. Este costume budista-confucionista evoluiu para um feriado
de reunião familiar, durante o qual as pessoas retornam aos lugares da
família ancestral e visitam e limpam os túmulos de seus. O Urabon-e ou
popularmente conhecido como Obon (Finados Budista) tem sua origem no
Sutra Ullambana, que narra a estória de Mahamaudgalyayana (em pali,
Mogallana, ou Mokuren em japonês), dileto discípulo do Buda Sakyamuni
que possuía o poder de visão transcendental. Ao perceber que sua mãe
falecida, que se encontrava no reino dos demônios famintos, foi salva
pela compaixão do Buda, Mogallana ficou tão extasiado que dançou de
contentamento. A partir daí surgiu a dança do Bon-Odori, que são as
danças japonesas tradicionais do dia de Obon. |
ODAIDI NI Cuide-se bem |
ODDYANA (sânsc.; tib. ORGYEN/ tib. O RGYAN) – região no vale do Swat, entre o Afeganistão e o Paquistão, onde teriam surgido os TANTRAS dos buddhismo VAJRAYANA. |
Ofuse - Ofuse ou Retribuição. Pessoas que praticam o budismo devem retribuir os débitos de gratidão aos pais, aos mestres e aos três tesouros do budismo. Eles enfatizam o ato de manifestar gratidão como uma atitude fundamental do ser humano. Para se quitar o débito de gratidão, uma pessoa deve compreender a verdade exposta no budismo e atingir a iluminação. Recomenda-se, por outro lado que, para se alcançar tal propósito, o praticante do budismo deve dedicar-se com determinação e de forma correta na prática da fé. |
ogha: torrente. um sinônimo de asava (impurezas). As torrentes são assim chamadas porque mantêm os seres submersos no ciclo de existências e não permitem que eles se elevem aos estados superiores e até a Nibbana |
OHAYŌ ou OHAYOU (GOZAIMASSU) Em tradução livre, “bom dia”, é normalmente usada durante a manhã se estendendo até antes do meio-dia. A palavra para “manhã” por si só não faz parte da frase, porém a palavra base é hayai (早い), que significa “cedo”. |
oito ventos (jap happū) Oito condições que impedem as pessoas de avançar no caminho correto para a iluminação. Os oito ventos são: prosperidade, declínio, desgraça, honra, elogio, censura, sofrimento e prazer. As pessoas são, com freqüência, desviadas do caminho pelo apego à prosperidade, à honra, ao elogio e ao prazer, ou pelo repúdio ao declínio, à desgraça, à censura e ao sofrimento. |
Oizuru (vestimenta) Oizuru é o dos fundamentos dos Peregrinos. Um aruki-henro ou peregrino ambulante, é caracterizado por seu distinto chapéu de cana, camisa branca (Oizuru) e kongō-zue . A rota henro-michi passa pelo campo e por várias cidades. É uma vestimenta externa simples. O formato da vestimenta é semelhante a um jaleco branco ou jaqueta. Existem três amplitudes de material que representam as divindades budistas (Amida, Kwannon e Seishi). A vestimenta é estampada com um selo de visita dos peregrinos. Em seguida, é preservado com o máximo cuidado. Eles vestirão o dono da mesma forma na hora do enterro. |
Ojo Jodo[Jp.] “Nascimento na Terra Pura”; o significado literal do termo original ojo é “ir-nascer”. Tradicionalmente ele significa atingir o nascimento na Terra Pura depois da morte, de forma que em um ambiente religioso ideal, seria possível receber a ajuda do Buda, atingir o estágio de não retrocesso e por fim realizar a perfeita iluminação. As pessoas que vivem nesta última era Dármica (ver ‘mappo’), separadas do Buda e enfrentando um período de caos e corrupção, sentiram que a iluminação era impossível a não ser que renascessem em condições mais propícias para que pudessem alcançá-la. Além disso, a partir de Shan-tao em diante, a recitação do Nome de Amida foi considerada o meio mais efetivo para nascer na Terra Pura; daí o termo “nascimento através do nembutsu” (nembutsu ojo). Para Shinran, entretanto, “nascimento na Terra Pura” não significa ir para algum lugar ideal a fim de se passar por um treinamento espiritual prolongado; o termo significa que no momento da morte o shin-budista imediatamente atinge a suprema iluminação, sendo liberado dos grilhões cármicos e conquistando o nirvana. Além disso, em sua investigação da natureza do “nascimento através do nembutsu”, Shinran veio a enfatizar a centralidade de shinjin como o despertar para a compaixão de Amida e a fonte da qual a verdadeira recitação do Nome emerge, livre de quaisquer artifícios. Assim o seu ensinamento pode ser caracterizado como “nascimento através da realização de shinjin”, onde o nembutsu e shinjin são considerados inseparáveis. A partir desta perspectiva Shinran estava apto a fazer desenvolvimentos radicais no conceito de nascimento. Desta maneira a ideia de ir nascer na Terra Pura, que tinha um significado único futurista no pensamento tradicional, adquiriu em Shinran uma conotação dupla: (1) o despertar no presente imediato chamado shinjin, no qual o indivíduo é envolvido pela grande compaixão e nunca mais abandonado, e (2) a conquista da suprema iluminação ao fim da vida, levada a cabo sem qualquer esforço ou empenho da parte do praticante, através da atividade natural (ganriki jinen) da compaixão de Amida. Ver “O que é Shinjin”. |
ojuzu (数 珠, contando contas) , Japamala, mala (Sânscrito: mālā, significando 'festão') é uma seqüência de contas de oração comumente usado em Hinduísmo, Jainismo, Siquismo, budismo, Shintō e outras tradições para o espiritual prática conhecido em sânscrito como japa. Contas de oração budistas são conhecidas como ojuzu (数 珠, contando contas), Onenju (念珠,contas de pensamento), bizu, ou juzu. |
Okaeri Há uma troca de cumprimentos semelhantes ao voltar para casa ou para o escritório. A pessoa que retorna diz, tadaima outadaima modorimashita, literalmente, “voltei agora”. E a que a estava aguardando diz, okaeri, ouokaerinasai, que significa “bem-vindo de volta”. |
Okamissori (raspar a cabeleira) O Kikyôshiki informalmente denominada de auto-apresentação ao Buda, é uma cerimônia solene e segue uma tradição milenar, é uma cerimônia oficiada pelo Gomonshu, o Patriarca do Shin Budismo da Terra Pura. Esta cerimônia é chamada popularmente de “Okamissori” (raspar a cabeleira). Após a tonsura simbólica da cabeça, recebemos um nome búdico (hômyô), confirmando o ingresso no Caminho do Buda. |
Okyō (お 経) - veja o sūtra |
OMEDETŌ (GOZAIMASSU) Parabéns, Felicidades, Congratulações |
Onaibutsu, Butsudan , Altar ou Oratório budista. E visto como um item essencial na vida de uma família japonesa tradicional, pois é o centro da fé espiritual dentro da família. Este pequeno santuário se assemelha a um armário com portas que geralmente são fechadas a noite, após a última oração. |
ONEGAI (SHIMASSU) Por favor, peço um grande favor |
Onenju
(念珠,
contas de pensamento),
Japamala
ou mala (Sânscrito:
mālā,
significando 'festão') é uma seqüência de contas de oração comumente
usado em Hinduísmo, Jainismo, Siquismo, budismo, Shintō e outras
tradições para o espiritual prática conhecido em sânscrito
como japa. Contas de oração budistas são conhecidas como ojuzu
(数 珠,
contando contas), como Onenju (念珠,
contas de pensamento), e ainda nenju, juzu ou bizu. O corpo principal de um mala geralmente é 108 miçangas, embora outros números também sejam usados. Além disso, muitas vezes há uma 109ª conta (geralmente de um tamanho ou cor distinta) e / ou borla e, às vezes, há contas adicionais que podem ser decorativas ou usadas para contar voltas. Os malas são usados para manter a contagem ao recitar, cantar ou repetir mentalmente um mantra ou o nome ou nomes de um divindade. |
Onigawara (鬼 瓦) - lit. "telha ogro". Uma telha especial com a face de um ogro instalada nos cantos do telhado de um templo, originalmente para protegê-lo das influências do mal, hoje em dia como decoração. Pode não haver rosto de ogro. |
opanayiko: que conduz para adiante. Um epíteto para o Dhamma. |
Oryoki Um conjunto de tigelas usado em uma cerimônia de comer Zen |
ÔRYÔ [-HA] (jap.; chin. HUAN-LUNG-PA’I) – linhagem da escola RINZAI, pertencente ao GOKE-SHICHISHÛ do buddhismo ZEN; foi introduzida no Japão pelo monge EISAI ZENJI. |
ORYÔKI (jap.) – no buddhismo ZEN, refeição silenciosa. |
ÖSEL (tib. ‘OD GSAL) – clara luz; uma das seis yogas de Naropa (NARO CHÖDRUG). |
Osewa Uma das saudações em japonês da nossa lista é exclusivamente usada durante ligações. Sua origem está no verbo mōsu (申す), a forma polida, usada ao referir-se a si mesmo, do verbo iu (言う), “dizer”. Você frequentemente escutará moshimoshi ao atender o telefone, é um costume para garantir que ambos os lados estejam na linha. No entanto, uma maneira mais educada de atender o telefone hoje em dia é dizendo hai (はい) ou “sim,” seguido pelo seu nome, ou o nome da sua empresa e o seu nome quando se trata de uma ligação comercial. Assim como em encontros e reuniões de cunho comercial/empresarial, outros profissionais irão frequentemente dizer, osewa ni natte orimasu (お世話になっております), ao telefone, para demonstrar apreço pelo relacionamento estabelecido. |
osho Um termo usado para se referir a um monge da tradição zen budista. Originalmente reservado para monges de alto escalão, desde então foi apropriado para o uso diário ao se dirigir a qualquer membro do clero Zen do sexo masculino |
OSHOKO - Como fazer Oshoko (oferecer incenso) Vídeo Oferecer incenso é um símbolo de purificação. Quando oferecemos incenso, não é um desejo por algo em troca. Muitas práticas no Budismo Jodo Shinshu são exercícios de estar atento. Aqui estão as etapas.
Faça uma reverência com as mãos ao lado do corpo, a cerca de um
metro de distância do queimador de incenso. |
OTEARAI Sanitário / Lavatório |
OTERA (jap.) – veja TERA. |
Otsukaresama desu Provavelmente a mais utilizada no ambiente de trabalho, é também uma das saudações em japonês mais difíceis de traduzir. O verbo de origem, tsukareru (疲れる), significa “ficar cansado”. É normalmente usado como sinal de reconhecimento pelo trabalho árduo e apoio mútuo, portanto, é geralmente utilizada após o trabalho. |
Outro Poder [Jp Tariki] Tariki, o Outro Poder, que é a crença central do budismo Terra Pura. O Outro Poder deriva da autêntica e total aceitação da realidade que está dentro e em volta de nós. Não é uma filosofia de passividade e irresponsabilidade, mas de atividade espiritual radical, de revolução pessoal e existencial. Sua essência é a força espontânea e maravilhosa que nos dá a vontade de agir, de "fazer o que o homem pode fazer e então esperar pela vontade do céu". É importante saber que o tariki é um poder que flui do entendimento fundamental de que, nas vidas que levamos, já somos iluminados. O poder salvífico de Amida que se origina de seu Voto Primordial. O poder salvífico de Amida que se origina de seu Voto Primordial |
Oyasama [Jp] Um epíteto do Buda Amida, que denota sua imensurável compaixão pelos seres que sofrem; significa tanto maternidade quanto paternidade, e envolve portanto todos os atributos e funções destas qualidades; benevolência plena, completa; “minha querida mãe, meu querido pai”. |
Oyasama [Jp.] Um epíteto do Buda Amida, que denota sua imensurável compaixão pelos seres que sofrem; significa tanto maternidade quanto paternidade, e envolve portanto todos os atributos e funções destas qualidades; benevolência plena, completa; “minha querida mãe, meu querido pai”. |
OYASSUMI (NASSAI) De forma literal, significa algo parecido com “por favor, descanse,” ou “tenha um bom descanso,” mas é usada com intuito de desejar uma “boa noite de sono”. Boa noite (de despedida) |