Gongyo

Budismo Terra Pura

Otsutome no YouTube https://youtu.be/69ZXCShR_A0

O que é Gôngyo ou Otsutome?

O Buda Amida, considerado o Mestre de Buda Sakyamuni e de todos os budas do Universo, fez o Namu Amidabutsu para salvar toda a humanidade.

Shinran Shonin ensina que, no instante em que recebermos o Namu Amidabutsu, seremos salvos para a eterna felicidade concluindo assim, o propósito de termos nascidos como seres humanos.

Então, como seremos salvos? Buda Sakyamuni, Shinran Shonin e Rennyo Shonin nos ensinam que o essencial no budismo é o tyômon, ouvir o budismo.

No entanto, o que devemos fazer se não houver palestras de budismo mesmo que tenhamos vontade de ouvir? É ensinado que nessas horas, o importante é criarmos oportunidades para nos aproximarmos de Buda Amida e um desses momentos é o otsutome diário, da manhã e da tarde.

Fazer essa leitura frente ao Namu Amidabutsu é o mesmo que ouvir a palestra diretamente de Shinran Shonin e de Rennyo Shonin e também uma forma de nos aproximarmos de Buda Amida.

Liturgia budista japonesa (gongyō) - Gongyo - significa “esforçar-se na prática”.

O gongyo é uma cerimônia budista diária praticada diante do Gohonzon

No Japão, gongyo também é às vezes chamado o-tsutome (お 勤 め) ou shōjin (精進).

Todos os três termos são palavras japonesas comuns e nenhum é específico a qualquer seita ou escola em particular.

Todos os três termos são palavras japonesas comuns e nenhum é específico a qualquer seita ou escola em particular.

Origem da palavra "gongyo"

A palavra gongyo originado na China antiga; embora hoje em dia seja mais frequentemente usado no budismo, apareceu pela primeira vez no taoísmo clássico Zhuang Zi.

Seu significado original é "caminhada / prática assídua ou difícil e frequente".

Butsudan com o Buda Amida consagrado

Liturgia budista é um serviço formalizado de veneração e adoração realizada dentro de um budista Sangha comunidade em quase todas as denominações e seitas tradicionais do mundo budista.

Muitas vezes, é feito uma ou mais vezes ao dia.

A liturgia consiste principalmente em cantando ou recitando um sutra ou passagens de um sutra, um mantra (especialmente em Vajrayana), e vários gathas.

Dependendo da prática que o praticante deseja realizar, isso pode ser feito em um templo ou em casa. A liturgia é quase sempre realizada na frente de um objeto ou objetos de veneração e acompanhado por ofertas de luz, incenso, água e / ou comida.

O conceito de gongyō também é comum nas escolas budistas japonesas da Terra Pura, como Jodo Shu e Jodo Shinshu.

A prática central dessas escolas é a recitação do nome de Amida, também chamado de nembutsu, mas na prática diária, um praticante da Terra Pura também entoará trechos do Sutra Maior da Vida Imensurável, em particular as seções intituladas de Sanbutsuge ou o Juseige, e em alguns templos cantando todo o Sutra Menor da Vida Imensurável pode ocorrer uma vez ao dia ou alternativamente apenas em ocasiões mais formais.

Em templos maiores da Terra Pura, o serviço diário é realizado por padres ou ministros, e os leigos podem opcionalmente participar e recitar junto, se quiserem.

Os horários desses serviços variam dependendo de cada ramo e templo.

No tradicional Jodo Shinshu Budismo, os praticantes leigos também podem entoar um hino escrito por Shinran Shonin, o Shoshinge, que não é um sutra per se, mas expõe a linhagem com a qual Jodo Shinshu deve suas crenças.

Um hino mais curto chamado de Junirai, os Doze Elogios de Amida, também pode ser usado.

Dentro do Jodo Shu, o nembutsu (Namu Amida Butsu) é frequentemente recitado em um formato específico:

Junen: O nembutsu é recitado 8 vezes em uma respiração, sem o som 'tsu' final, então recitado totalmente em uma respiração e recitado uma vez final sem o som 'tsu' novamente. Isso é 10 recitações no total
Nembutsu Ichie: O nembutsu é repetido quantas vezes os praticantes quiserem.
Sanshorai: O nembutsu é recitado 3 vezes de maneira longa e prolongada, após o que o praticante faz uma reverência. Este processo é repetido mais duas vezes para um total de 9 recitações.