Nirvana

Nirvāna, Nibbāna, 涅槃 (niè pán)(sânscr.; jap. nehan)[Sk]

Nirvana "Nibbāna", significa: "soprar", "ser assoprado" ou "incodicionado".

No Budismo, é o estado de libertação do sofrimento (ou dukkha), uma superação do apego aos sentidos, do material, da existência e da ignorância; a pureza e a transgressão do físico, a qual busca a paz interior e a essência da vida. Segundo os monges shramana é o estado atingido pelos Arahant (seres de elevada estatura espiritual).

No Hinduísmo, o Nirvana é um sinônimo de moksha, à libertação do ciclo do renascimento e da morte e à iluminação espiritual, citado em vários textos hindus tântricos, bem como na Bhagavad Gita. Os conceitos hindus e budistas não são equivalentes.

O Buda Sidarta Gautama (Sammāsambuddha), descreveu o Nirvana como um estado de calma, paz, pureza de pensamentos, libertação, transgressão física e de pensamentos, a elevação espiritual, e o acordar à realidade. Alcançando este estado, quebra-se o processo de samsara, interrompendo os contínuos renascimentos.

A escola budista Mahayana considerando o Bodhi ("acordar" ou "entender") mais importante que o Nirvana. Para cada escola existem definições diferenciadas do Nirvana e de como este é atingido.

A palavra significa literalmente "apagado" (como em uma vela) e refere-se, no contexto budista, a imperturbável serenidade da mente após o desejo, a aversão e a delusão terem sido finalmente extintos.


Nirvana: Cessação do sofrimento (da ira, cobiça e ignorância); Paz Suprema. Também: Perfeita Tranquilidade, Perfeita Quiescência. Iluminação, o objetivo da prática budista.

A palavra “nirvana” significa “extinção total”, mas é traduzida de várias maneiras, como: extinção, libertação, cessação, latência, não renascimento.

É um estado de verdadeira paz no qual o praticante alcança a cessação do sofrimento e da insatisfação, e o fim dos renascimentos no samsara (existência cíclica).

O objetivo final da aspiração e empenho budistas, onde as paixões maléficas são extintas e a mais alta sabedoria conquistada; termo frequentemente traduzido como ‘extinção’ ou ‘tranquilidade’; no Maaiana.

Nirvana não é um estado niilista ou estático, mas o estado da eternidade, felicidade, liberdade e pureza; é a esfera de atividade de budas e bodisatvas.

É a meta do Budismo. É o apagar do fogo das paixões mundanas e a extinção do ego.

É o oposto do Samsara (sânsc.), o ciclo de nascimentos e mortes. É a libertação do karma que não necessita mais reencarnar.


Nirvana é uma palavra do contexto do Budismo, que significa o estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual.

O termo tem origem no sânscrito, podendo ser traduzido por "extinção" no sentido de “cessação do sofrimento”.

Um dos temas fundamentais da doutrina budista, em sentido mais amplo, nirvana indica um estado eterno de graça. Também é visto por alguns como uma forma de superação do karma.

É uma renúncia ao apego material que não eleva o espírito e apenas traz sofrimento. Através da meditação se consegue percorrer os passos fundamentais para chegar ao nirvana, considerado como a última etapa a alcançar pelos praticantes da religião.

Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Também se emprega com o sentido de aniquilamento de certos traços negativos da própria personalidade, porque a pessoa consegue se livrar de tormentos como orgulho, ódio, inveja ou egoísmo, sentimentos que afligem o ser humano impedindo-o de viver em paz.